7 livros que deveriam se chamar nostalgia

Oi, como vão? Depois de ter visto um post incrível no blog Caligrafando-te, e ter me apaixonado pela escrita da Kelly, eu resolvi não ser nem um pouco criativa e copiei a ideia dela, por isso neste post vou falar sobre os 7 livros que deveriam se chamar nostalgia. Eu amo nostalgia! É sério. Muita gente não gosta, porque acredita que isso o faz se sentir velho e ás vezes lembrar de algumas coisas e do tempo que passou faz nós termos o sentimento de perda, mas no meu caso, sinto-me feliz ao lembrar daqueles momentos especiais que passei na infância ou na minha adolescência. Então embarque comigo nestas histórias e relembre também.

7. Harry Potter

Eu devo começar pela coisa que me faz sentir mais nostálgica do mundo! Eu comecei a assistir os filmes antes de ler os livros porque já era muito antes viciada na série do bruxinho mais famoso do planeta, então pense no emaranhado de emoções que sinto toda vez que vou ler esses livros! Tudo faz me lembrar Harry Potter! Se eu vejo uma bota, lembro-me da Floresta Proibida (acredite!). Qualquer coisinha me remete aos personagens, ao cenário, tudo. Eu amo HP, sou potterhead de coração e não pude deixar de citá-lo aqui. Acho que faz parte da infância de todo mundo e quem não conhece, não sabe o que está perdendo!

Fonte: Desejo Literário

6. Assassinato na Biblioteca

Entrando no clima da escola e apesar de ter lido este livro apenas uma vez, Assassinato na Biblioteca me rende um sentimento de nostalgia muito bom e engraçado. Usamos o livro para fazer uma peça na sala, eu e meus amigos. Não ficou nada bom, mas lembro das cenas com carinho e dos ensaios que fizemos questão de fazer. Foi tudo marcado com má vontade, ninguém queria realmente fazer o trabalho, mas a gente se divertiu bastante e guardo o momento com muito carinho.

5. Confissões de uma garota excluída, mal-amada e (um pouco) dramática

Eu li o livro da Thalita Rebouças recentemente (resenha) e o sentimento de nostalgia entrou em mim e não quis sair mais. Ver as trapalhadas da Tetê e seus momentos constrangedores me lembrou muito o ensino fundamental, quando tudo era meio bobo e minha maior preocupação era me sentir aceita. Lembro de meus amigos, das brincadeiras de mau gosto sem saber que magoavam e lembro-me de tudo com muito carinho. Apesar de não ter sido uma fase "muito boa", eu sinto saudades de todas as pessoas que conheci e que infelizmente deixei para trás.

4. As vantagens de ser invisível

Pouco me lembro do livro, mas os ensinamentos que ele me rendeu são muitos. Na época que li, ainda estava me descobrindo como pessoa - não sabia se queria ser emo, gótica ou somente ignorante -, então tudo o que o livro abordou era novo para mim. Cresci com Charlie e seus amigos e o sentimento que sinto é que o livro me ajudou a saber qual o meu lugar no mundo. Todo mundo tem suas crises existenciais, mas há sempre algo que nos mostra onde realmente devemos ficar. As vantagens de ser invisível me fizeram isso.

3. Battle Royale

Poucas pessoas conhecem o livro, mas eu gostei dele justamente por abordar a cultura japonesa. Eu sou uma pessoa de fases e já passei por aquela que era otome (feminino de otaku), então eu era muito viciada em meninos de olhos puxados, animes e mangás. Lembro-me dessa fase com um sorriso estampado na cara, apesar de tê-la abandonado e a achar um pouco boba agora. Amo mais ainda os mangás, era o que mais me motivava a lê-los, já que as histórias eram muito curiosas e tinham um quê de crueldade digno de Oscar. Por isso, Battle Royale entra nesta listinha!

Fonte: Mago e Vidro

2. 8 Segundos

Eu terminei o livro ontem e já posso dizer que amei ele (em breve teremos resenha). A forma como a autora narra os dias na fazenda, falando sobre as cidades pacatas me faz viver e relembrar os dias que fiquei na roça com meus primos. Lá não tem sinal de internet, e tínhamos que tomar leite da vaca (coisa que até hoje não suporto), mas apesar de todos os contras que eu possa ter por detestar passar muito tempo nesses lugares, já que nunca tem NADA para fazer, nada tira a calma e a sensação de paz que nos toma. Sério, quem nunca saiu da cidade, saia! Eu odeio viajar para o interior, mas quando penso nas sensações que ficar lá me traz, até que vale a pena.

1. A filha da minha mãe e eu

Eu gosto muito de citar esse livro porque ele mostra nos uma relação familiar muito importante, cheia de altos e baixos e acabei me identificando aos poucos com a personagem principal. Simplesmente amei o livro achando que ele seria muito chato, esse é o melhor tipo de engano que podemos encontrar durante uma leitura, mas falando sobre a tal nostalgia, relembrar os momentos de infância da personagem principal me faz adentrar nas lembranças quando éramos somente eu e minha irmã do meio e não tínhamos nossa irmã caçula. Ficávamos fazendo complô juntas para manipular nossos pais quando queríamos algo, ao mesmo tempo que brigávamos muito. Assistíamos Sábado Animado as 7h da manhã e amávamos quando minha mãe trazia bombons e filmes de videocassete para a casa. Acho que a melhor nostalgia é essa: lembrar da infância que tivemos com carinho, apesar de todas as fases que acabamos passando com altos e baixos como a adolescência, e saber que podemos eternizar estes momentos em nossas mentes.

Fonte: Lendo e Comendo

Se você é uma leitora assim como eu, nostálgica, cite um livro que te deixa com esses sentimentos e te traga boa ou más lembranças. A gente vai adorar ler e participar desse momento com você. Abraço!