Apenas um homem poderia propor a ela casamento... Emma Van Court, dama de uma família londrina, jamais esperava ficar viúva e sem vintém na aldeia escocesa de Faires. E quando uma fortuna lhe foi prometida, se ela tornasse a se casar, a bela professora deparou-se com um mosaico de homens solteiros lutando por suas atenções, desde o pastor local até um detestável barão. Um doce beijo selaria aquele amor... James Marbury, conde de Denham, era moderno e sofisticado... e totalmente desacostumado às estradas lamacentas e aos telhados de palha de Faires, para onde viera depois de saber do falecimento de seu primo Stuart. E sem demora ficou exasperado ao descobrir que seu amor louco e intenso pela viúva Emma continuava tão forte quanto antes. Diante de tantos homens solteiros que a cortejavam, James encontrou uma única solução: oferecer-se como marido temporário para Emma... mesmo que secretamente ele desejasse fazer seus votos durarem para sempre.
Romance de época | 238 páginas | Editora Essência | Esta resenha foi postada primeiramente no blog Brilliant Diamond ❤
Olá, como vão? Eu sempre ressalto que sou uma pessoa apaixonada
por romances de época e quando li esse livro, não foi diferente, me apaixonei
mais uma vez pelo gênero e aumentei meu amor pela escrita da Patricia/Meg
Cabot. A mulher sabe muito bem fazer livros! Nesta obra publicada pela Editora
Essência, conhecemos Emma. Uma menina órfã de apenas 18 anos que possui o sonho
de se casar com o homem que ela ama. Só que todos esperavam que ela se casasse
com James Marbury, o Conde de Denham. Apesar dele ser rico, bonito e atencioso
em relação a Emma, ele não é o homem que ela procura como marido e sim, o primo
dele. Disposta a tudo, ela foge com o primo de James para a Escócia e os dois
se casam lá.
Mas a sorte da mulher recém-casada tem tudo para virar azar.
Além de romper com a família e James que era contra o casamento, seis meses
depois, seu marido que era um cura (pastor) acabou falecendo, deixando ela
vivendo em péssimas condições já que a vida dos curas eram bem modestas e Emma
acabou optando por ser professora das pequenas crianças do vale. Com a morte do
marido, Emma recebeu 10 mil libras do homem que o matou como forma de pedir
desculpas, mas para que ela botasse as mãos na fortuna, ela precisaria casar-se
novamente. E nos seis meses seguintes, Emma vai recebendo as propostas mais
engraçadas e absurdas possíveis.
James sempre nutriu uma paixão platônica por Emma mas nunca assumiu para ela. Apesar dela sempre achá-lo uma pessoa superficial que só se preocupava com dinheiro, ele fazia de tudo para ajudar as causas que ela queria favorecer. Seu coração ficou despedaçado quando a moça contou a ele os planos de fugir para se casar e ele, claro, foi contra a ideia, o que magoou muito Emma. Sabendo agora que ela está viúva, ele resolve viajar a Escócia afim de buscar as coisas do falecido primo. James acaba se surpreendendo ao avistar Emma na pequena casa onde seu primo morou. Seu primeiro pensamento foi levar Emma de volta para Londres, ela não poderia ficar ali vivendo em péssimas condições, mas ela relutou. Enquanto pensava em algo para fazê-la voltar, James descobre sobre a herança de 10 mil e faz uma proposta a Emma, afim de livrá-la de uma situação comprometedora: eles iriam se casar e assim poderia receber sua fortuna, após isso, ela poderia pedir o divórcio a ele.
“Quando um homem que nunca teve nada negado em sua vida encara subitamente o fato de que não pode ter o que mais deseja dirá quase tudo para tentar convencer-se de que jamais desejou aquilo. Mas, acredite no que eu digo Emma, não me lembro de uma época em que eu não desejasse que você fosse minha”.
Apesar da relutância dela, os dois se casam e voltam a
Londres. Emma começa a sentir sentimentos e emoções diferentes da que sentia
com seu marido em relação a James. Ele a provoca e a deseja como nunca foi
desejada e ela se sente estranha com isso. Muitas vezes ela compara os dois
maridos, coisa que me irritou profundamente e vemos que a imagem que ela tem de
James é distorcida pelas acusações de seu falecido marido, que sempre denegria
a imagem do primo. Todas essas coisas vão a assombrando e enquanto ela se vê
nessa miríade de sensações, James deseja que ela esqueça o divórcio e que Emma
enfim seja dele de verdade.
MINHA OPINIÃO
A história é bem curtinha e por isso eu achei o final um
pouco rápido, mas nada que dificultasse a leitura. Gostei muito dos personagens
que foram bem elaborados apesar de achar Emma uma pessoa que era facilmente
manipulada pelo marido falecido. A mania dela de ajudar aos pobres foi algo que
me irritou também porque ela sempre acabava sem nada e ninguém estava disposta
a ajudá-la. A narrativa é em terceira pessoa e eu amei toda a história. James
se mostrou uma pessoa fiel as suas convicções, mas que mudou muito pelo amor
que sentia por Emma. Um livro romântico e muito fácil de ser lido, acho que
encantará a todos os leitores do gênero.
Oi Mi! Pode beijar a noiva foi o primeiro livro de romance de época da Meg Cabot que li, depois não parei mais. Sinto saudades de quando ela escrevia mais livros do gênero! Esse não é meu preferido, mas curti bastante a leitura!
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
Oi, Mi. Eu li esse livro ano passado e depois que terminei gostei bastante, mas reflexionando pra hoje, eu percebo que ele não é tudo isso, tem outras obras dela bem melhores, mas gostei desse.
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