Dungeons e Drama - Kristy Boyce

Riley é uma adolescente apaixonada por teatro e musicais. Desde que se entende por gente, seu sonho é trabalhar em algum musical da Broadway e ela não vai perder nenhuma oportunidade que surgir. É por causa dessa obsessão que ela rouba o carro da sua mãe e vai com a melhor amiga assistir uma peça em cartaz. O problema é que Riley não tem carteira ainda, e seus pais após descobrirem, a colocam direto em um castigo que vai durar semanas.

Como parte de sua punição, ela terá que trabalhar na loja de jogos do pai, com quem não tem uma boa relação. E é lá que ela vai conhecer Nathan, um colega de escola que também trabalha na loja e seus amigos nerds viciados em Dungeons and Dragons. 

Riley não poderia gostar menos de jogos, mas depois de uma mentirinha contada a um ex-namorado sem noção, ela e Nathan vão precisar fingir estarem namorando. Quanto mais passam tempo na loja, mais a menina vai se apaixonando por esse universo e também pelo garoto que ela jurava odiar.

Dungeons e drama tem uma capa que eu sempre via pelo twitter e desde que lançou aqui, eu tava bem animada para ler. Mas me surpreendi com o fato do livro ser bem jovem e seus personagens serem adolescentes. Definitivamente eu esperava que fosse ser uma comédia romântica adulta, mas apesar da leve decepção, fiquei envolvida com o livro da Kristy e terminei ele rapidamente.

Uma coisa que eu adorei nesse livro foi toda a referência a jogos de RPG, tabuleiros e cartas de magia. Eu sou apaixonada por jogos de tabuleiro, e mesmo não reconhecendo muito dos jogos citados aqui, eu adorei entrar nesse universo geek. Os personagens também são bem nerds e me lembrou dos meus amigos da escola que eram do mesmo jeito, por isso ler essa história foi como voltar dez anos no tempo e eu achei essa sensação fantástica.

Riley é uma mocinha bem decidida mesmo com pouca idade, então se ela quer algo, ela vai atrás de conseguir. Seu vício em musicais traz muitas referências também, e apesar de não ser bem a minha praia, dava pra ver a animação dela ao citar essas obras e cantar suas clássicas músicas. Gostei dela por ter personalidade forte até no jeito de se vestir, sem se preocupar com a opinião dos outros, e de ser uma boa amiga. Ela tem alguns problemas com o pai desde o divórcio dele com a mãe. Mesmo querendo que essa questão fosse mais aprofundada, gostei da relação que a personagem vai criando com ele ao longo da leitura.

Nathan é um mocinho muito fofo! Nerd, meio tímido e um tanto espertinho e meio bobo pra outras coisas, eu me encantei com seu jeito. Ele personifica aquele estereótipo do melhor amigo meio nerd dos filmes dos anos 2000 e acho que foi por isso que eu gostei tanto dele. Senti que ele poderia ter tomado certas atitudes mais cedo na história e a autora poderia ter focado mais na vida pessoal dele além da loja de jogos, mas no geral, foi um mocinho carismático de acompanhar.

A história segue aquele clássico drama adolescente com triângulo amoroso, grupos de amigos, bailes escolares e muitos jogos. Foi uma leitura mega divertida e que conseguiu me prender do início ao fim. Eu adorei!


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