
Na continuação de Graça e Fúria, Serina e Nomi Tessaro vão dar início a uma revolução que vai mudar a vida de todas as mulheres de seu país. As irmãs Serina e Nomi Tessaro nunca imaginaram que acabariam em lugares tão distintos: Serina em uma ilha-prisão, Monte Ruína; Nomi no palácio de Bellaqua, como uma graça, à disposição do príncipe herdeiro do reino. Depois de sofrer uma grande traição, Nomi também é mandada para a ilha e, ao chegar lá, para sua surpresa, encontra Serina à frente de uma rebelião das prisioneiras contra os guardas.
Agora as irmãs têm um objetivo em comum: mudar o funcionamento de toda a sociedade. Além disso, elas sabem que Renzo, gêmeo de Nomi, está em perigo. Relutantes, elas se separam mais uma vez, e Nomi retorna à capital, enquanto Serina permanece em Monte Ruína para garantir que todas as mulheres encontrem um lugar seguro para viver. Só que nada sai como o planejado ― e as duas vão ter de enfrentar os seus maiores medos para mudar o país de uma vez por todas.
Distopia, fantasia, ficção | 312 páginas | Editora Seguinte
Assim que eu descobri que Glória e Ruína seria o novo lançamento da editora Seguinte, eu fui correndo pro NetGalley ver se a obra estava disponível para leitura, e foi assim que eu consegui por as mãos nessa belezura. Desde que Graça e Fúria saiu, eu estava louca para ler a obra e fiquei mais apaixonada ainda quando pude fazer isso. Aquele final me deixou ávida para saber como a autora iria desenvolver a reta final da história das irmãs Nomi e Serina e ela fez isso de maneira fenomenal.
Pra você que não sabe bem o que aconteceu, vou dar uma breve resumida livre de spoilers. Em Viridia, país onde a supremacia é dos homens, existe um superior que a cada ano escolhe três Graças, mulheres bonitas e de compostura que devem-lhe servir. Serina fora criada para se tornar uma delas, e Nomi, sua irmã mais nova, fora criada para ser sua aia quando esta conseguisse se tornar graça. Porém, após uma confusão envolvendo um livro, Nomi é escolhida no lugar da irmã e Serina acaba sendo presa e posteriormente levada a Monte Ruína, uma ilha isolada lar de outras mulheres rebeldes.
Nos últimos capítulos de Graça e Fúria, Nomi acaba indo parar em um barco que a leva para Monte Ruína justamente com Maris, outra graça, e Malachi, o herdeiro de Viridia que está gravemente ferido. E é a partir daí que começa Glória e Ruína. Eu não quero entrar em detalhes sobre o que acontece na história porque perderia totalmente a graça, mas é basicamente Nomi e Serina tentando resolver as tretas que deixaram no outro livro. Nesta resenha vou me focar mais no desenvolvimento das personagens do que nos acontecimentos que permeiam a história, e de toda forma, tudo o que eu disser aqui com certeza não conseguirá expressar todas as sensações que tive ao terminar essa obra.
Serina é de fato a personagem que rouba a atenção. Uma mulher que aprendeu desde cedo a como se portar como uma graça, não levantar a voz, ser a imagem da beleza e da submissão, e ao longo da história se transforma completamente. Ela encontra a garra que nunca imaginou ter, uma fúria latente que a deixa mais revoltada com o sistema em que vive e com as diferenças entre homens e mulheres que é obrigada a perceber. Serina se tornou uma mulher tão forte, tão ousada que é quase como se aquela outra mulher nunca tivesse existido.
Nomi que desde o princípio se mostrou revoltada com a situação em que vivia, com o fato de não poder ter escolha, aprende que não é só disso que as coisas são feitas. Mesmo com a brutalidade da vida, ainda existe a gentileza, a educação. Em nenhum momento desde que fora escolhida como Graça a sua vida foi suavizada, pelo contrário, é muito mais difícil confiar nas pessoas que você não conhece e o preço que se paga por um erro desses é muito grande, algo que Nomi vai descobrindo aos poucos.
O que eu mais gostei nesta história é como todas as mulheres são protagonistas do livro. Apesar de termos homens na trama, Malachi e Val, não são eles que salvam as mocinhas, não são eles os heróis. Pelo contrário, a autora aqui optou por trazer um palco onde cada personagem feminina consegue se sobressair. Um lugar como Monte Ruína que tinha o objetivo de subjugar e dividir as mulheres, na verdade fez com que elas se apoiassem uma as outras e lutassem juntas. A sororidade entre elas vai sendo construída desde o primeiro livro, onde elas precisam confiar uma nas outras se quiserem mudar a situação na qual vivem. E é tão lindo ver tantas mulheres fortes, destemidas, algumas até com medo, que se preocupam com o futuro de todas, não somente daquelas que estão ali, mas daquelas que vivem em Viridia, em uma prisão que nem sabem que estão. O fato delas não poderem ler, manusear dinheiro, tomar decisões, votar... coisas que nós hoje em dia temos acesso mas que séculos atrás era impensável para uma mulher fazer. É por isso que cada personagem citada (Jacana, Petrel, Oráculo, Espelho, Penhasco, Âmbar, Anika) é tão imprescindível para a construção da obra, porque cada uma ali tem seu papel, sua importância e sua história sendo contada. Não é só a questão de serem mulheres "rebeldes" porque sabem ler, ou porque não queriam se casar, mas até a homossexualidade aqui é tratada como algo que precisa ser visto de outra forma. A autora soube trazer esses elementos de uma forma maravilhosa, crua e simples, e em nenhum momento ela usa um personagem descartável. Todos estão ali com um propósito que vai ser atendido ao longo da trama.
E tem romance sim! Não é porque a obra fala sobre luta que não pode ter momentos suaves ao longo da narrativa, mesmo que poucos. Os romances são desenvolvidos à parte, mesmo que não sejam o foco da trama, conseguem trazer esperança aos personagens e ao leitor também. Não é algo que atrapalha em nada o desenvolvimento da trama mas também não é algo essencial para a história. Se a autora optasse por não desenvolver os casais, provavelmente a obra não perderia em nada.
E por fim, Glória e Ruína é um livro que me causou muita angústia. São tantas situações absurdas que Serina, Nomi e as mulheres de Monte Ruína precisam passar que deixam o nosso coração pesado, de ver tanta injustiça propagada como algo "certo". Viridia é a personificação de uma sociedade apodrecida, machista e misógina. Um lugar que representa tudo aquilo que vivemos hoje em dia, infelizmente. Trazer histórias que contam isso de outra forma, mesmo que tão perto da realidade, é extremamente importante, principalmente no nosso estado crítico político atual. Se eu tinha amado Graça e Fúria, eu fiquei completamente ensandecida por Glória e Ruína e eu indico MUITO a leitura a todos!

Ter que aturar um chefe exigente todos os dias não é uma tarefa fácil para Samantha, agora aturá-lo na sua cola em uma viagem de negócios, certamente seria um verdadeiro inferno. No entanto, quando um bem-humorado flerte durante um drinque foge do controle, Sam acaba sucumbindo ao desejo que sente por Zander e descobre que seu chefe é muito mais que um CEO soberbo e ranzinza. Ele, na verdade, é uma irresistível perdição.
A viagem deles acaba ganhando um novo rumo, levando a ambos para um período de descobertas e muita paixão. Entretanto, Samantha percebe que ceder ao desejo que explode incontrolavelmente a cada vez que se encontram é um grande risco para o seu tão castigado coração.
Na Estrada com o Ceo é uma comédia romântica apimentada, com dois protagonistas carismáticos prontos para roubarem o seu coração.
Romance | 498 páginas | Editora Independente
Samantha é a secretária de Zander, um magnata das lojas de departamentos do Rio de Janeiro, mas sua relação com ele não é a das melhores. Por trás de tantas provocações existe um desejo reprimido de ambas as partes, mas a regra de funcionários não poderem se envolver é curta e clara.
Em uma viagem ao Sul do país para resolver um problema com uma das filiais, Zander e Samantha não conseguem resistir ao que sentem e se entregam a atração. Mas essa viagem tem hora e dia certo para acabar. Como lidar com seus sentimentos após voltarem desse interlúdio de desejo e paixão?
Na estrada com o CEO é o tipo de história que serve pra desanuviar de outras mais densas, ou até aquelas que não estão rolando. A construção dos personagens e seu desenvolvimento também ajuda muito porque ambos são desenvoltos, divertidos e carregam diálogos repletos de sarcasmos ao longo da narrativa. Sam é uma mulher feroz, decidida, que sabe o que quer, sabe os atributos que tem e não ousa em usá-los. Já Zander é um homem poderoso, arrogante, mas nem ele é capaz de resistir ao charme de Samantha.
A convivência dos dois é algo engraçado de ver, principalmente porque apesar de ser seu chefe, Zander não possui nenhum efeito sobre os pensamentos e a boca de Sam. Ela revida-o quando bem entende e não aceita suas provocações. Já sabemos que quando esses dois enfim cedessem a atração, iria ser algo totalmente explosivo. Afinal, tanto desejo reprimido não faz bem a ninguém, e é exatamente isso que acontece. Ambos são fenomenais nos negócios, mas na cama são imbatíveis.
Acho que minhas ressalvas quanto aos personagens se devem ao ciúme grotesco do Zander. Ele se tornava muito machista em relação a Sam, e tinha algumas atitudes insuportáveis em suas crises. Gostei da forma como Sam lidou com isso, mas esse traço da personalidade do protagonista não me agradou nem um pouco. Ainda mais quando Sam está totalmente focada na sua carreira profissional e precisa lidar com as desconfianças e mimimis do chefe (que passou a ser namorado).
A narrativa da autora é muito gostosa, eu adorei, mas o excesso de cenas quentes cansou bastante. Já indo para a reta final da obra eu não aguentava mais ler sobre isso e passava os olhos rapidamente antes de passar algumas páginas. Além disso o plot que traria o ápice da história não foi bem trabalhado. Foi tão rapidamente solucionado que poderia nem ter estado lá, por isso acredito que se a autora tivesse diminuído bem umas 100 páginas da obra a história teria rolado mais despreocupadamente e a leitura fluiria muito mais.
Na estrada com o CEO começou muito bem, mas a história acabou caindo nos clichês de livros com CEO e me cansou um montão no final, não via a hora de terminar. Indico para quem gosta do tipo de enredo com cenas quentes na trama.

Taylor Edwards nunca se sentiu importante, muito menos alguém que se destaca.Além disso, ela tem a estranha mania de fugir quando as coisas ficam meio complicadas. No dia do seu aniversário, Taylor recebe uma terrível notícia: o pai dela está muito doente. Ela até tenta fugir novamente, mas agora sua família precisa de toda ajuda e união possível.
Então eles tomam a seguinte decisão: passar o verão juntos na casa do lago.
Taylor não vai à casa do lago, onde ela e a família passavam o verão, desde que tinha doze anos, e ela definitivamente nunca planejou voltar. No lago Phoenix, ela reencontra sua ex- melhor amiga, Lucy, e Henry Crosby, sua primeira paixão.
De repente, Taylor se vê cercada por lembranças que preferia ter deixado no passado. Apesar do medo e de querer fugir mais do que tudo, a única coisa que resta a ela é ficar com seu pai e enfrentar os dias da melhor maneira possível.
Nesse verão em família, vivendo momentos tristes e felizes ao mesmo tempo, Taylor percebe que ela tem uma segunda chance de refazer laços familiares e até, quem sabe, poder viver um grande amor.
Um verão para recomeçar é um notável romance sobre esperança, amor e superação.
Drama, jovem adulto | 352 páginas | Editora Novo Conceito
A família Edwards recebeu a triste notícia de que o pai está com câncer pancreático e tem apenas três meses de vida. Agora eles precisam aproveitar o último verão antes que tudo mude, e a escolha de destino é o Lago Phoenix, onde eles tem uma casa e passavam todos os verões. Mas para Taylor isso é assustador porque cinco anos atrás ela foi embora de lá magoando as duas pessoas mais importantes em sua vida, Lucy, sua ex-melhor amiga e Henry Crosby, seu ex-namorado.
Voltar para o lago será como ter que enfrentar o passado e as consequências de seus atos. E lidar com isso não está nos planos de Taylor, mas enquanto a família se acostuma com a doença do pai, talvez o que lhe reste é realmente recomeçar antes que seja tarde outra vez.
Um verão para recomeçar estava na minha lista de livros desde que fora lançado e eu pude enfim fazer a leitura. Não amei tanto quanto achei que fosse amar, mas transbordei emoções ao longo da narrativa, e por falar nisso, a escrita da Morgan me lembrou um pouco o livro Vinte garotos no verão. Quem já leu essa obra vai encontrar algo semelhante aqui, e pode acabar gostando tanto quanto também.

Taylor é uma adolescente que sempre fugiu quando as coisas ficavam difíceis, por isso é muito difícil para ela encarar os fatos de frente, ainda mais quando sua família não conversa sobre o assunto para nada. O fato dos Edwards serem muito reservados quanto a seus sentimentos foi algo que me incomodou um pouco, talvez porque eu seja tão aberta as emoções e aos sentimentos dos outros que eu tenha esperado que eles se enfrentassem e discutisse o que estava acontecendo, algo que não ocorreu em nenhum momento. Eu sou muito mais do tipo que vai lá e conversa sobre a situação ao invés de me esconder dela e ver a Taylor guardar tudo para si foi algo que não vi com bons olhos.
Mas todo personagem tem suas características e apesar de Taylor não ser uma daquelas que a gente se apega logo de cara, seu desenvolvimento é notável ao longo da narrativa assim como nossa afeição pela garota. Vamos descobrindo aos poucos o que Taylor fez para magoar tanto seus amigos, e mesmo não sendo algo tão abominável assim, acho que a garota se culpou demais por atitudes que qualquer pessoa poderia ter passado, principalmente porque Taylor só tinha 12 anos e não é como se todo mundo fosse tão inteligente emocionalmente nessa idade.
Lucy e Henry são personagens que posteriormente também aparecessem e ver como Taylor lida com a presença deles é bem interessante, ainda mais porque obviamente ela ainda gosta de Henry. Mas o que de fato chama atenção na obra é o relacionamento de Taylor e seu pai, que já sabemos que irá morrer ao longo da narrativa, mas nem mesmo assim é difícil de ler. Eu fiquei completamente emocionada porque perdi minha avó tão abruptamente anos atrás que fiquei pensando se não seria melhor ter tido tempo para se despedir, ou perder de vez ao invés de ficar sofrendo vendo a pessoa definhar aos poucos. A questão é que o pouco tempo que Rob, o pai de Taylor, ainda tem é bem apreciado porque serão os últimos. Ver a vida se esvaindo do personagem me deixou com o coração na mão, mas a forma como ele lida com isso é muito linda. Ainda mais porque ele se aproxima mais ainda dos filhos, como se os aprontando para o inevitável, e mesmo que a vida seja muito injusta ás vezes, ainda temos a esperança de que tudo pode melhorar. Não no caso da morte de Rob, mas no recomeço que Taylor tanto precisa ter e no aprendizado que seu pai deixou a ela: enfrentar seus problemas e parar de fugir, algo que a personagem vai aprendendo aos poucos e duramente.
O que me matou nessa obra foi o ritmo lento. É um livro que foca no verão, mas pouca coisa acontece por lá. Não é um livro adolescente normal que tem vários plots, na verdade é muito mais do mesmo, narrando o dia-a-dia de Taylor e isso me cansou um pouco. As coisas demoram a acontecer de início, mas o final nos reserva grandes emoções, que me deixaram com os olhos carregado de lágrimas. É um livro lindo, que começa lento mas nos reserva um grade final. Eu adorei e indico!
Voltar para o lago será como ter que enfrentar o passado e as consequências de seus atos. E lidar com isso não está nos planos de Taylor, mas enquanto a família se acostuma com a doença do pai, talvez o que lhe reste é realmente recomeçar antes que seja tarde outra vez.
Um verão para recomeçar estava na minha lista de livros desde que fora lançado e eu pude enfim fazer a leitura. Não amei tanto quanto achei que fosse amar, mas transbordei emoções ao longo da narrativa, e por falar nisso, a escrita da Morgan me lembrou um pouco o livro Vinte garotos no verão. Quem já leu essa obra vai encontrar algo semelhante aqui, e pode acabar gostando tanto quanto também.

Taylor é uma adolescente que sempre fugiu quando as coisas ficavam difíceis, por isso é muito difícil para ela encarar os fatos de frente, ainda mais quando sua família não conversa sobre o assunto para nada. O fato dos Edwards serem muito reservados quanto a seus sentimentos foi algo que me incomodou um pouco, talvez porque eu seja tão aberta as emoções e aos sentimentos dos outros que eu tenha esperado que eles se enfrentassem e discutisse o que estava acontecendo, algo que não ocorreu em nenhum momento. Eu sou muito mais do tipo que vai lá e conversa sobre a situação ao invés de me esconder dela e ver a Taylor guardar tudo para si foi algo que não vi com bons olhos.
Lucy e Henry são personagens que posteriormente também aparecessem e ver como Taylor lida com a presença deles é bem interessante, ainda mais porque obviamente ela ainda gosta de Henry. Mas o que de fato chama atenção na obra é o relacionamento de Taylor e seu pai, que já sabemos que irá morrer ao longo da narrativa, mas nem mesmo assim é difícil de ler. Eu fiquei completamente emocionada porque perdi minha avó tão abruptamente anos atrás que fiquei pensando se não seria melhor ter tido tempo para se despedir, ou perder de vez ao invés de ficar sofrendo vendo a pessoa definhar aos poucos. A questão é que o pouco tempo que Rob, o pai de Taylor, ainda tem é bem apreciado porque serão os últimos. Ver a vida se esvaindo do personagem me deixou com o coração na mão, mas a forma como ele lida com isso é muito linda. Ainda mais porque ele se aproxima mais ainda dos filhos, como se os aprontando para o inevitável, e mesmo que a vida seja muito injusta ás vezes, ainda temos a esperança de que tudo pode melhorar. Não no caso da morte de Rob, mas no recomeço que Taylor tanto precisa ter e no aprendizado que seu pai deixou a ela: enfrentar seus problemas e parar de fugir, algo que a personagem vai aprendendo aos poucos e duramente.
O que me matou nessa obra foi o ritmo lento. É um livro que foca no verão, mas pouca coisa acontece por lá. Não é um livro adolescente normal que tem vários plots, na verdade é muito mais do mesmo, narrando o dia-a-dia de Taylor e isso me cansou um pouco. As coisas demoram a acontecer de início, mas o final nos reserva grandes emoções, que me deixaram com os olhos carregado de lágrimas. É um livro lindo, que começa lento mas nos reserva um grade final. Eu adorei e indico!

Pearl Wyatt é uma garota de dezessete anos que acabou de chegar em Long Beach, Califórnia, vindo de uma cidade pequena e pacata chamada Wimberley, localizada no Texas. Romântica incurável e sem nenhuma experiência no amor, ela mal pode acreditar que está finalmente sendo notada por garotos. Principalmente pelo moreno e galã, Seth, que desde que seus olhares cruzaram, ela teve certeza de que ele era seu Príncipe Encantado.

Um amor inesperado que surge de forma inusitada e arrebata a vida de Grace Harris. Grace Harris está perdida e sozinha em sua casa em Atlanta depois que o homem que ela pensou que ficaria a seu lado pelo resto da vida traiu sua confiança, partiu seu coração e saiu de casa, deixando seu casamento em suspenso. Grace resolve, então, passar o verão com a família em Chester, sua cidade natal, para respirar, dar um tempo de tudo. Sua vida está uma bagunça e o que ela precisa no momento é de um pouco de gentileza e compaixão.

Talita Borges orgulha-se de sua vida simples: de dia trabalha como manicure, de noite assiste novelas. Após uma infância tão pobre e difícil, a última coisa que ela deseja é complicação. Nada de homens, nada de filhos, apenas curtir a vida de solteirona e relaxar. Seria o plano perfeito se não fosse pelo ricaço delicioso com olhos de safira e corpo de modelo, Charles Jean-Lucc.

Para proteger o irmão, Sloan foi ao inferno e fez dele seu lar. Ela está presa em um relacionamento com Asa Jackson, um perigoso traficante, e quanto mais os dias passam, mais parece impossível enxergar uma saída. Imersa em uma casa incontrolável que mais parece um quartel general, rodeada por homens que ela teme e sem um minuto de silêncio, também parece impossível encontrar qualquer motivo para se sentir bem. Até Carter surgir em sua vida.
Sloan é a melhor coisa que já aconteceu a Asa. E se você perguntasse ao rapaz, ele diria que também é a melhor coisa que já aconteceu a Sloan. Apesar de a garota não aprovar seu arriscado estilo de vida, Asa faz o que é preciso para permanecer sempre um passo a frente em seu negócio e proteger sua garota. Até Carter surgir em sua vida.
A chegada de Carter pode afetar o frágil equilíbrio que Sloan lutou tanto para conquistar, mas também pode significar sua única saída de uma situação que está ficando insustentável.
Ficção, new adult | 384 páginas | Editora Record
Depois de ficar quase três anos sem ler nada da Colleen desde Novembro, 9, eu enfim tive contato com sua narrativa outra vez através de Tarde Demais, e só posso dizer que a autora não perdeu sua sensibilidade, pelo contrário, ela só aflorou mais ainda. A CoHo é uma das únicas autoras que eu defendo bastante porque tudo o que ela escreve eu gosto, independente do tema e das decisões tomadas pelos personagens.
Em Tarde Demais iremos conhecer Sloan, uma garota que é forçada a viver em um relacionamento abusivo com Asa Jackson, que também é traficante de drogas, em troca da proteção que seu irmão com prolemas mentais e físicos precisa. É por isso que ela está desesperada por dinheiro, ela quer sair de toda essa merda e conseguir uma nova vida, tudo aquilo que Asa não representa. Até que Carter surge na história. Ele é o novo colega de classe da turma de espanhol e apesar de representar tudo aquilo que Sloan poderia querer um dia, a fantasia acaba quando ela descobre que ele trabalha para Aas e está envolvido em toda essa merda também.
A sinopse é curta mas é basicamente isso que norteia toda a história. Não tem grandes acontecimentos, ou a entrada de personagens novos. Tarde Demais é simplesmente isso. Uma garota em um relacionamento abusivo que luta desesperadamente para sair dele. A forma como a autora desenvolve isso que é fenomenal. De início já lidamos com uma cena forte, com Asa estuprando Sloan, porque se você dorme e de repente acorda com alguém em cima de você, não há nenhuma dúvida de que isso não foi consensual. O interessante é ver que isso acontece tão constantemente que Sloan nem se importa mais, ela acredita que pelo fato dele amá-la e dele tê-la ajudado quando precisou, é o bastante para ela ter que aguentar esse tipo de situação.
O bizarro disso é ver o quanto o Asa é um personagem doente, problemático. Ele é escroto, não somente porque é traficante e tem um estilo de vida totalmente fora da lei, mas porque ele acredita fielmente que Sloan ama ele, e torna isso um amor obsessivo, doentio. Quando ele a estupra, e ela começa a chorar porque evidentemente ela não quer aquilo e ele não consegue perceber, na cabeça dele ela está tão emocionada por estar com ele que não consegue conter as lágrimas. Olha o absurdo disso! A mente dele é tão complexa que foi um suplício ler suas partes na história, eu não conseguia acreditar em como um cara poderia distorcer tanto uma situação em sua mente ao ponto daquilo parecer certo para ele, e não totalmente errado.
É por isso que mesmo odiando Sloan em alguns momentos, sofrendo com ela, implorando para que ela deixasse de ser fraca e saísse logo desse relacionamento, eu entendi na verdade o quanto ela era forte. Forte por aguentar toda essa situação em nome de alguém que ela amava, aguentar todas as humilhações, os estupros, o constante medo, as marcas da violência. Não é fácil estar nesse tipo de situação, e é muito simples apontar o dedo e pedir para que mulheres simplesmente deem um basta e não se deixem subjugar por causa de um homem, mas a verdade é que só quem vive aquilo ali entende o que está passando e sabe quando não tem alternativas. Sloan deu a "sorte" de conseguir encontrar Carter, um homem que estava disposto a ajudá-la, mas quantas mulheres que conhecemos ou até mesmo as desconhecidas que vivem assim e não tem nem essa chance. É cruel, mas é a realidade que vivemos, e com o feminicídio crescendo cada vez mais por aí, é algo que precisamos ter uma atenção a mais.
Eu estava ao ponto de ver o Asa matar a Sloan, porque a cada ataque de fúria que ele tinha ele se tornava agressivo e eu temi pela vida dela incontáveis vezes. Viver com um homem assim, uma pessoa que diz que te ama, mas que demonstra isso de maneiras absurdas é terrível. Sloan nunca foi devidamente amada e o pouco que ela recebia de carinho, ela aceitava. Não porque ela era carente, mas porque não sabia o que de fato merecia. Ninguém merece receber migalhas em nome do amor. E é através de Carter que ela descobre que tudo isso pode ser diferente. Se Asa é agressivo e toma aquilo que acha que é seu a força, Carter dá cuidado, proteção, pede por favor. Ele é o completo oposto e sua personalidade gladia muito com a de Asa, porque são pessoas totalmente diferentes, e representam escolhas de vida totalmente diferentes para Sloan.
Tarde Demais é muito intenso. É um livro que não termina no fim. Ele continua porque mesmo quando tudo acaba, ainda assim há perigo. É um livro que me emocionou muito e me fez refletir bastante sobre o relacionamento abusivo, a violência doméstica. Até mesmo dá pra entender o porque do Asa ter esse tipo de personalidade, não que isso desculpe o que ele faz. Mas faz com que nós, o leitor, crie empatia com pessoas que passaram por essa situação, e quando a gente passa a entender melhor o outro, passamos a julgar menos, a dar mais apoio, a abrir os braços ao invés da boca pra falar merda.
Eu não acho que esse livro seja para todo mundo. É um livro pesado, que expõe coisas de maneiras bem nuas e cruas, mas necessárias. É um livro para quem realmente quer ser sensibilizado, não uma pessoa que vai ler e descartar a história dois dias depois que foi terminada. Então se você é do primeiro tipo, faça bom proveito da leitura, tenho certeza que apesar de todas as coisas ruins que nos são apresentadas, ainda assim há um misto de esperança e fé de que tudo pode melhorar.
Primeira coisa que eu posso dizer sobre Sex Education: essa série não é apelativa. Vi muitos amigos meus dizendo que não iriam assistir a obra da Netflix por causa do tema, sexo, algo que é tão banal mas ainda assim um tabu. A verdade é que as pessoas ou falam demais ou evitam ao extremo falar do assunto, e trazer questões importantes na vida de adolescentes é muito necessário. Então apesar do tema, das inúmeras cenas de sexo que temos na trama (algo que pra mim não foge da realidade já que 95% das pessoas em todo o mundo transam) e a linguagem, eu não acho Sex Education apelativa (pra isso temos Euphoria, meu povo).
Eu cheguei em casa e peguei minha irmã assistindo o primeiro episódio, e foi assim que após meses de lançamento eu tive contato com a vida de Otis (Asa Butterfield), Maeve (Emma Mackey), Eric (Ncuti Gtawa), Adam (Connor Swindells) e Jackson (Kedar Williams-Stirling), personagens que norteiam a trama. Pra vocês entenderem a trama, a obra foca em Otis, um garoto comum que entende muito de sexo - já que sua uma é mãe terapeuta sexual -, mas que não tem absolutamente nenhuma experiência no assunto. Através de Maeve, ele começa a ser o terapeuta da galera da escola para ajudá-lo em seus vários problemas.
Nas subtramas temos Maeve - uma garota rebelde e durona que tem que lidar sozinha com as responsabilidades de casa - e seu relacionamento com Jackson, um competidor de natação da escola. Já Adam é o filho do diretor e tem uma relação bem conturbada com ele, já que é constantemente cobrado pelo pai. Além disso o cara é o maior babaca a maioria do tempo e gosta de pegar no pé de Eric, um garoto negro assumido gay que por sinal é o melhor amigo de Otis.
A série gira em torno desses personagens e nas situações que Otis precisa dar consultoria, já que vários adolescentes precisam de sua ajuda. Temas como aborto, identidade de gênero, homossexualidade, auto aceitação, relacionamentos, uso de entorpecentes e tantos outros são tratados de uma maneira muito crua, mas também ampla, onde não existe o certo ou o errado. São fatos, estão ali e precisam ser discutidos, e é por isso que os episódios vão passando tão rápidos que mal dá pra perceber. Eu terminei a primeira temporada em uma noite e fiquei ávida por mais porque senti que a obra tocou em pontos que precisavam ser melhor abordados pelos adultos, principalmente quando o assunto diz respeito a adolescentes que estão em certo período de suas vidas onde tudo é novo, estranho e pode trazer insegurança.
Já deixo claro que eu queria colocar o Eric em um potinho. Eu amei o Otis e todo seu desenvolvimento ao longo dos episódios, mas quem realmente cativa a gente é seu melhor amigo, que precisa lidar com o preconceito, não da família, mas do convívio social dentro escola. Adolescentes podem ser cruéis e quando se está no ensino médio isso é muito potencializado. Pra mim ele é o melhor personagem!
Eu preciso deixar claro que apesar de ter gostado da Maeve, porque ela é uma garota perdida, que precisa lidar com tudo sozinha, tem uma base familiar complicada, eu não acho que ela seja a pessoa certa para o Otis. Eu a achei uma pessoa muito cínica e tóxica para ele, a todo momento ela o tratava mal, e tudo bem, sua personalidade foi moldada assim, mas de toda forma não conseguia aceitar essa relação, acho que ele merece coisa MUITO MELHOR. Simplesmente não quero ele com ela!
O Adam me lembrou um pouco o personagem de Guzman em Elite, porque ele evidentemente é um mauricinho que paga de fodão mas no fim ele é todo fodido. O cara é briguento, desde o início gosta de mostrar que é mais forte, tem uma personalidade detestável, mas é o tipo de personagem que a gente sente que pode mudar e vai ser para melhor. Já o Jackson pra mim nem fede nem cheira, apesar de ter arcos interessantes sobre ele, principalmente sua relação com Maeve e a pressão que sofre pela natação, eu não consegui gostar tanto do personagem (mas sentia uma dó imensa quando a Maeve era uma cuzona com ele).
É extremamente importante ressaltar que a série foca muito na questão do sexo na adolescência. Hoje em dias as pessoas estão se desenvolvendo tão precocemente que ás vezes não sabem do que estão abrindo mão, ou se desesperam porque acham que a virgindade é algo que precisa a todo custo ser tirada. E cara, não é assim. Cada pessoa tem seu tempo, não é uma competição. Então se você é um adolescente e está lendo isso, queta o fogo e pensa bem.
E por fim, acho que aprendi muito com Sex Education, não só sobre o tema em si, mas sobre as emoções e as pessoas. A todo momento vemos situações estranhas com os personagens e isso mostra que tudo bem ser diferente, cada um tem sua peculiaridade e é isso que os torna muito especiais. Eu fiquei apaixonada por esse biscoitinho e quero muito uma segunda temporada. Recomendo muito!

Mia tinha apenas 17 anos quando foi obrigada a casar com Lukas Constantini para que ele pudesse receber uma herança. Seria um casamento de fachada com duração de cinco anos. Dois atores atuando em seus respectivos papéis, apenas duas assinaturas em um contrato.
O que pode acontecer quando sentimentos não programados se tornam grandes demais para serem controlados?
“Eu havia entrado em seu escritório pensando que sabia onde estava me metendo. Não estava aceitando um pedido de casamento, estava selando um contrato. Então ele me deu aquele maldito anel. E sorriu lindamente pra mim, fazendo meu pequeno mundo de certezas e aceitação virar uma bagunça.”
Romance | 955 páginas | Editora Amazon
Encontrei a trilogia Dark Paradise no kindle compactada, e como li tudo de uma vez resolvi fazer uma resenha geral sobre a trilogia ao invés de livro por livro, senão ia ficar muito longo.
A história é sobre dois personagens que não tem nada em comum, mas acabam se unindo para que suas vidas fossem salvas. Lukas Constantini é um jovem CEO que acaba de descobrir que um simples segurança tem desviado dinheiro de sua empresa durante anos. Antes de descobrir o que de fato aconteceu com o dinheiro, o culpado acabou sofrendo um acidente de helicóptero ao tentar fugir, o que o deixou em coma.
Sem respostas, Lukas precisa desesperadamente do dinheiro para conseguir ir adiante com alguns projetos da empresa. A única forma de conseguir dinheiro tão rápido seria recorrer à sua herança deixada pela mãe, mas que infelizmente tem um grande preço a se pagar: sua liberdade, já que uma das cláusulas para receber a monta seria ou completar 30 anos ou se casar. Como Lukas tem apenas 25, a opção mais óbvia seria casar-se. Mas quem seria a candidata ideal?
É aí que surge em sua vida Mia, uma garota de apenas 17 anos filha do segurança que desviou o dinheiro da empresa. Mia está prestes a perder a casa já que seu pai foi acusado de um crime, que ela acredita fielmente que ele não cometeu, e além disso precisa lidar com o fato de que ele está em coma, impossibilitado de se defender. Em um ato de desespero, ela procura Lukas e se oferece para fazer qualquer coisa que ajude sua família.
Não seria o ideal se envolver com uma garota tão nova, praticamente uma adolescente, ainda mais a filha do ladrão que roubou sua empresa, mas Lukas está desesperado e acaba por ceder a loucura, pedindo a jovem garota em casamento. O acordo deveria durar por cinco longos anos, mas seriam casados apenas no papel durante todo esse tempo, até porque Mia está prestes a ir para Yale. Só que cinco anos é muito tempo e tanta coisa pode acontecer...
Quem lê essa sinopse grande até pensa que isso define a história toda, mas queridos, isso aí é apenas o iceberg. Sabe aquelas novelas mexicanas? Prepare-se para entrar em uma! Dark Paradise é um livro que mexe com nossas emoções, que deixam o coração do leitor apertado, porque tanta coisa ruim acontece... não tá no papel. A autora nos reserva várias surpresas ao longo do caminho, coisa que não me deixava parar de ler nem um segundo. O relacionamento de Mia e Lkcas é muito complicado. De um lado temos apenas uma adolescente que quer salvar a casa de sua família, quer dar um jeito na situação. De outro temos um homem desesperado por respostas e com uma única saída.
Casados pelos motivos errados, um acordo que desde o início já estava fadado ao fracasso. Mia e Lukas é um casal conturbado e passa por tanta coisa para estar junto que a cada situação nova, eu ficava com um pé atrás com medo do que iria acontecer.
O primeiro livro é como uma introdução para a trilogia, por isso tem um começo meio lento pois quer nos apresentar aos personagens. O segundo já é mais cheio de emoções, nem todas necessariamente boas, na verdade é um livro que me apertou do início ao fim porque só acontece desgraças KKKK. O terceiro é aquele mais tranquilo, que nos reserva surpresa mas também nos deixa menos preocupados com o que vai acontecer porque sabemos que no fim haverá a redenção.
Ao longo da obra percebemos o quanto os personagens amadurecem, principalmente Mia que ainda é tão nova e precisa lidar com suas fases e descobertas, sua ida para Yale, sua mãe totalmente egoísta, seu pai em coma e um homem que ela não conhece direito mas que procura seu afeto. Lukas é com certeza o que mais erra na relação. Suas decisões erradas me faziam querer gritar com ele porque não conseguia entender como ele poderia ser tão inocente e tão burro, ao mesmo tempo mostrava que ele era apenas um homem normal, que não tinha controle sobre nada e que errava como qualquer outro. Vamos acompanhar esses cinco anos com um vai e vem de emoções e situações que achei que nunca fossem acabar.
Essa obra é um novelão! O casal sofre horrores para ficar junto e ainda temos algumas subtramas abaixo como a vida pessoal das irmãs de Lukas e a questão do desvio do dinheiro, que vai perpetuar até a última página. Eu amei a narrativa da Ju nessa obra, do mesmo jeito que em As infinitas possibilidades do nunca temos uma escrita mais madura, cheia de emoção, intrigas, plot twist e um final arrasador. Eu ameeeeei e quero mais obras assim! Vocês precisam conhecer Dark Paradise, tenho certeza que vão amar.
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Sarah é uma garota inteligente que nunca se envolveu com ninguém.Antes de ir para a faculdade, ela fez um acordo com seu melhor amigo Leo: se em um ano nada mudasse, eles perderiam a virgindade um com o outro quando ela voltasse para casa.
Com a aproximação das férias, Sarah percebe que Leo está muito ansioso esperando sua volta, a fazendo desconfiar que o amigo pode ter mais sentimentos por ela do que seria permitido. Com medo de estragar a amizade, Sarah decide perder a virgindade antes de reencontrar Leo.
O estudante de astronomia Nathan Cole é rico, bonito e de uma família importante. Porém, é um total mistério porque ele nunca se envolve com ninguém. Até Sarah James entrar em seu caminho, lhe pedindo que tire sua virgindade.
E para a surpresa de Sarah, Nathan não só aceita, como lhe propõe que fiquem juntos por dois meses em um acordo de sexo sem compromisso.
Porém, a vida é feita de infinitas possibilidades, mesmo quando o acordo é nunca se apaixonar.
Romance | 300 páginas | Editora Amazon
Depois da indicação da nossa amiga Alê sobre mais um livro da Juliana Dantas, eu não resisti e me rendi a essa história também. Sendo bem sincera, minha experiência com a Ju se resume a Noiva por acaso e Um noivado nada discreto, e apesar de ter gostado muito da escrita da autora, eu achei sua protagonista muito infantil, e tinha medo de encontrar o mesmo em outras obras dela, mas a autora amadurece muito na narrativa de As infinitas possibilidades do nunca e eu fiquei apaixonada por essa história e pelo seus personagens.
Sarah é uma garota de cidadezinha pequena bem comum, e talvez seja por isso que ela aos vinte anos de idade ainda não perdeu a virgindade. No último verão antes da faculdade, ela e seu melhor amigo Leo fazem um acordo de perderem a virgindade juntos se um deles não perder antes. A ideia parece inocente a princípio, mas quanto mais o tempo passa e um novo verão se aproxima, mais Sarah entende que se ceder ao charme de Leo, ela pode acabar perdendo seu melhor amigo.
Para que isso não aconteça, ela resolve que vai perder a virgindade antes e resolve ir a uma festa com sua colega de quarto para conseguir o cara ideal. Mas as coisas não saem bem como planejado e Sarah acaba conhecendo Nathan, um popular estudante de astronomia filho de um ex-senador. A amizade entre eles está fora de questão e impulsionada por um pouco de bebida, Sarah faz a pergunta de um milhão de dólares. No começo Nathan fica extremamente assustado e acha que ela está zuando com ele, mas ao analisar melhor a situação, ele percebe que o acordo é benéfico para dois, ainda mais ele que não quer se envolver com ninguém no momento e procura algo totalmente casual.
Mas nunca é só isso né meninos? Então leiam pra saber o que acontece porque eu fiquei apaixonada! Ouso dizer que esse livro se assemelhou um pouco as obras da Elle Kennedy e as da J. Lynn, por causa do ambiente escolar que eu sinceramente amo. Ju conseguiu transpassar a sensação de presença desses fatores, o que ajudou muito para conseguimos visualizar melhor as interações dos personagens ao ambiente.
De começo eu achei a Sarah uma personagem bem chata, nada demais, sem graça até a tampa e muito cri cri. Ela era tão certinha que dava sono, mas ao longo da trama sua desenvoltura vai sendo medida e nós iremos descobrir outra garota, mais vivida e mais aberta a novas experiências. Nathan é um personagem incrível, fofo, divertido, com uma sensualidade não fatal, mas latente. E claro, há um segredo que ele esconde que será somente revelado lá no final, bem do jeitinho que a gente adora!
O livro é lindo! Eu me surpreendi muito porque vi maturidade na narrativa, na criação dos personagens e nos temas abordados. O nascimento do casal é bem genuíno, algo simples mas potente. E as emoções finais... o livro é repleto delas! Eu chorei, me diverti e tenho certeza que vou levar essa história para aquecer meu coração. A autora acertou em cheio nesse enredo e ficou perfeito no final!

Giovanna desistiu de tudo por um objetivo e, iria até o fim!
Uma das herdeiras da rede Villazza de hotéis, pede demissão da empresa de sua família, na Itália, e muda-se para São Paulo levando consigo um segrego capaz de mudar a vida de todos à sua volta.
Nicholas Smythe-Fox é um homem com princípios e, um dos solteiros mais cobiçados do Brasil. Engenheiro premiado, com obras em vários países e fama internacional, Nick se vê obrigado a assumir o cargo de CEO da Novak Engenharia, quando seu pai decide ingressar na carreira política.
Ele se tornou o elo que Giovanna precisava para cumprir sua missão, mas ela não esperava que a atração que sentiam fosse tão intensa, criando um sentimento sólido que a fez questionar todas as suas certezas. Acontece que um segredo obscuro permeia esse relacionamento, põe em xeque todos os sonhos que ambos construíram, e os torna alvo de uma pessoa sedenta por vingança.
Muitos segredos serão revelados, muitas máscaras cairão nesse livro cheio de erotismo e mistério.
Romance | 661 páginas | Editora 3DEA
E pra fechar com chave de ouro a trilogia Família Villazza, temos a história de Giovanna Villazza, a caçula dos três irmãos. Nos outros volumes não tivemos tanto contato com Giovanna, exceto suas interações com Frank, então pouco sabia dessa personagem, além dela não ser um amor de pessoa, e em Segredo Obscuro eu já sabia que iria me surpreender e muito e foi exatamente isso que aconteceu.
Em Legalmente Atraído, Giovanna deixa claro que está saindo do negócio da família para investir na sua própria empresa de design e por isso se muda da Itália para São Paulo, só que na verdade existe um outro motivo bem cabeludo para essa decisão. Ela quer se vingar pois fez uma promessa a alguém há muitos anos atrás e por isso precisa se tornar íntima de uma família em questão: os Novak de Toledo.
Os Novak de Toledo são uma família importante do ramo da engenharia, sendo uma das mais engajadas em eventos beneficentes, porém são extremamente reservados e pouco saem nos jornais. Giovanna precisa de toda forma ser amiga de um deles para conseguir ter acesso a toda família e assim completar sua vingança, e pra isso ela usa a empresa que trabalha como bode expiatório, já que todo ano eles fazem uma seleção para fornecedores e empresas que trabalharão em seus eventos. Só que já se passaram três anos que a Gio tenta concorrer e acaba não conseguindo.
Até que por obra do acaso, ela acaba conhecendo Bernardo, o filho caçula da família. Ele de cara demonstra interesse em Gio, e ela finge o mesmo para conseguir se infiltrar de vez na vida dessas pessoas. Só que todo o desinteresse por Bernardo é substituído pela curiosidade quando ela conhece Nicholas Smythe-Fox, o irmão mais velho de Bernardo e o CEO da empresa Novak.
De cara Nicholas sente que tem algo estranho na aproximação repentina entre Gio e seu irmão, e ele fará de tudo para descobrir os verdadeiros interesses da mulher. Mas no meio do caminho, o desejo e a atração surgem e ceder a ela se torna fácil demais. Agora Gio precisa escolher entre seguir em frente com a vingança ou seguir seu coração.
Como havia comentado com vocês na resenha passada, Segredo Obscuro conseguiu ser melhor que os dois primeiros livros e entrega em suas quase 700 páginas uma história cheia de tensão, descobertas, sensualidade e amor. De princípio imaginei que não fosse gostar tanto de Gio porque seu cinismo é algo que me incomodava desde sua primeira menção em Negócio Fechado, e não estava errada. Giovanna era uma mulher fútil e mimada. Após ter feito a descoberta que mudaria sua vida, ela mudou, mas não para melhor. Ela se tornou mais dura, vingativa, sedenta por justiça e até um pouco descontrolada ao tentar atingir seu objetivo a qualquer custo. No decorrer da narrativa vamos vendo a antiga Giovanna voltar, mas não as partes ruins, mas a sensibilidade, a leveza e tudo aquilo que ela escondeu durante tantos anos para seguir seus planos.
Nicholas aparece como um sedutor em Legalmente Atraído e aqui podemos confirmar essa característica dele. Mas ao contrário de Frank, ele não é do tipo que corre porque se sente apaixonado ou por ter interesse em alguma mulher. Pelo contrário, o personagem não se aflige, ele se entrega, abre o coração e vive o que tem pra viver. Maturidade que fala né mores? Ele tem um charme latente e é impossível não amar o cara, mas é a forma como ele consegue trazer as coisas boas em Gio que fazem ele realmente ser foda. Homem não serve somente pra preencher o vazio em nossas vidas e ser uma boa foda, ele precisa também trazer o melhor de nós e foi isso que eu enxerguei na relação de Nicholas e Gio. Aqui o amor realmente mudou a vida dessas duas pessoas e foi para melhor.
Todos os livros dessa trilogia possuem certa tensão, adrenalina e aquela pinta de suspense, mas nessa obra a autora conseguiu passar os limites e trouxe tanto plot twist que eu fiquei chocada! Quando descobrimos os motivos para Gio querer fazer sua vingança, a gente cai pra trás. E as descobertas não param por aí não. No decorrer das páginas tanta coisa acontece que a gente só pensa quando as desgraças vão parar de acontecer porque Jesus!
Esse livro contém as mesmas cenas sexuais (e que são muitas) dos demais, que acabam por complementar a obra. Então já percebeu que aqui você encontra de tudo né? O melhor ainda de fechar uma série é você matar a saudade dos personagens que conheceu ao longo do caminho, e eu senti que a J. Marquesi conseguiu fazer isso com maestria. Eu fiquei apaixonada por essa família e se tivessem mais 100 livros dos Villazza, com certeza eu estaria lendo!
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