On a Tuesday - Whitney G. | Resenha

Em uma terça-feiraNos conhecemos em uma terça-feira.Nos tornamos melhores amigos, e então amantes em uma terça-feira.E tudo se desfez em uma terça-feira
Charlotte Taylor tem três problemas sérios em minha opinião:1) Ela me odeia. Ela também afirma que eu sou um idiota dominador com um ego enorme, arrogante. (Eu tenho algo enorme. Não é o meu ego, no entanto).2) Ela leva nossas sessões de estudos de reforço muito a sério.3) Ela é super sexy ... E virgem.Pelo menos, esses eram seus problemas antesdas nossas sessões de estudo começarem adurar mais tempo do que deveriam.Até que um beijo inocente se tornou em umacentena de beijos indecentes, e até que ela setornou a primeira mulher que eu já me apaixonei.O nosso futuro junto após a graduação deveria ser:Futebol profissional para mim.Faculdade de direito para ela.Mas ela me deixou no final do semestre semNenhuma explicação, e então desapareceucompletamente da minha vida.Até hoje à noite.
Nós conhecemos em uma terça-feira.Tornou-se tudo, então nada, em uma terça-feira.E agora sete anos mais tarde, em uma terça-feira..
Grayson Connors é um dos mais famosos jogadores de futebol americano da NFL. E ele acaba de ganhar mais um prêmio importante. O problema é que ele não sente nenhuma emoção com isso. Já faz muitos anos que ele parou de se importar com as coisas desde que perdeu o amor da sua vida, Charlotte Taylor.

Agora que está prestes a acontecer a reunião de 7 anos da classe da Universidade de Pittsburgh, Grayson sabe que pode reencontrar Charlotte. E esse reencontro vai abalar as estruturas de ambos os personagens.

De forma intercalada, iremos conhecer os personagens no passado e no presente. Sete anos atrás, quando ambos estavam na universidade e acabaram se conhecendo, assim transformando as terças-feiras um dia especial para os dois. Vemos um Grayson charmoso e divertido, um garoto que sabe que tem seu futuro garantido no futebol. E conhecemos também Charlotte, uma garota tímida e centrada, que precisa decidir entre o curso de direito e o curso de artes.

A amizade entre eles demora a engrenar, ainda mais porque Charlotte é uma garota difícil e não cede fácil as investidas de Grayson. Sete anos depois, vemos Grayson como um jogador bem sucedido de futebol, mas ainda preso ao passado. Aos poucos vamos entendendo o que aconteceu para separá-los e como ambos irão lidar com esse reencontro.
A premissa me pareceu ótima e tendo lido outro livro da autora eu confesso que esperava muito mais desse livro. Meu maior problema foi não ter me conectado com os personagens, assim foi impossível me apegar a eles e aos seus sentimentos. Além disso a autora intercalou até o final ambos os tempos da narrativa, e eu não gosto disso porque a gente fica sempre indo e voltando e confesso que eu sempre quero ler a parte do presente para saber o que vai acontecer do que ficar perdendo tempo no passando para entender o que houve. 

O fato da trama ser focada somente nos dois personagens foi outro motivo que não me fez gostar da história. Se eu não me conectei com eles e não tinha outros personagens, ficou mais difícil ainda gostar da trama, sabe? No fim, não senti absolutamente nada pela obra. Ela não me arrebatou, não me impressionou e também não me conquistou. Mas não porque seja ruim, pelo contrário, a Whitney escreve maravilhosamente bem, mas foi o roteiro que não me agradou.

No mais, eu indico a obra para aqueles que querem tirar suas próprias conclusões. Talvez ela impressione você muito mais do que a mim.

On a Tuesday | 296 páginas | Editora WGW Books | Nota: 3/5

7 comments

  1. Olá, Miriã.
    Diferente de você eu já amo esse tipo de narrativa que prende o suspense assim até o final indo e voltando ao passado. Por isso pode ser que eu leia ele.

    Prefácio

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    Respostas
    1. Oi, Sil
      Deus me livre, esse negócio me cansa demais. Sempre detesto livros assim KKK

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  2. Oi Mi, eu adoro o mundo esportivo, então os personagens chamaram bastante minha atenção. Agora não se conectar com os protagonistas é um problema mesmo, te entendo e tb não curto muito intercalar tempos, te entendo novamente.

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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  3. Oi Mi,
    Eu não tenho problemas com idas e vindas no tempo, acho que Outlander me treinou bem para isso, rs.
    Agora, a questão de não se conectar aos personagens é um problema mais sério... Não sei se eu leria a obra... Confesso...
    beijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com/

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  4. Oi, Mi!
    Eu só li um livro dessa autora e hoje em dia passo longe dos outros kkkk
    Quanto a ficar alternando entre passado e presente, eu até curto...
    Beijos
    Balaio de Babados
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  5. Adorei a resenha, o livro não faz muito o meu gênero de leitura e acredito que ainda não tenha lido nenhuma obra da autora.
    Beijos boa semana
    www.bellapagina.blogspot.com.br

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  6. Olá, Mika!
    Eu ainda não conhecia a autora, mas admito que o enredo não me animou muito para ler.

    Beijão!
    Lumusiando

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