Para Lane, voltar para casa é difícil. É difícil porque seu amado tio Harry morreu de repente, mas também por causa dele: Kale.
Kale Kunt é seu melhor amigo desde a infância. Mas nunca foi simples. Por causa dele, Lane saiu de casa e foi morar em Nova York. Vê-lo com outra pessoa, apaixonado por outra pessoa, não deveria doer. Mas doía. Doía muito, de verdade. Então ela levantou acampamento e foi embora, começou uma vida nova e se desligou do passado.Mas agora está de volta, e todos os sentimentos estão bem ali. Como se nunca tivessem ido embora.As emoções são intensas, e a tragédia tem um jeito estranho de unir as pessoas. Mas Lane está lendo os sinais corretamente? Eles ainda são só amigos, ou existe mais alguma coisa?
Após seis anos morando em Nova York, Lane precisa voltar a York, na Inglaterra, para o funeral de seu tio Harry. Será a primeira vez que ela irá rever toda a família depois do fatídico dia que resolveu ir embora. Mas ao ser confrontada com tantas emoções diante dos problemas que achou que deixaria para trás, Lane precisa rever alguns pontos importantes em sua vida para que enfim possa seguir em frente.
De volta para a casa é muito mais que um livro romântico. Na
verdade, ele é tudo menos romântico. Se você gosta de um belo drama, cheio de
significados e aprendizados, esse é um livro para você.
Eu nem consigo falar o tanto que esse livro mexeu comigo. De
alguma forma eu achava que ia encontrar algo leve, mas de repente me vi imersa
na história de Lane e seus problemas. Muito mais do que a história sobre ela e
Kale, seu melhor amigo e amor não correspondido, também iremos ver suas
relações familiares e a busca de concerto por parte dos personagens.
Não era bom estar de volta. Era uma tortura ter de agir como se não sentisse toda a dor de novo.
A historia é intercalada entre passado e presente, e mesmo não
gostando desse subterfúgio, eu senti que esse argumento funcionou bastante com
a história, porque ao mesmo tempo que mostra Lane atualmente, lidando com a
perda precoce do tio e com todas as emoções que estar em casa traz, vemos
também a Lane criança, adolescente, crescendo e mostrando tudo o que a definiu
e a tornou quem ela é agora.
Eu amei a Lane. Ela é uma mulher quebrada, que não mostra que é forte. Ela sabe seus problemas, suas limitações e não tenta posar de “estou bem, obrigada”. Ela se permite sofrer, chorar e procurar ajuda. Na verdade, a achei bastante resiliente. Lane passou por várias situações difíceis em sua vida, golpes em sua autoestima e muita rejeição, e mesmo assim ela continuou de pé, dando a cara a tapa para o golpe que viesse. Até que ela não conseguiu mais... acho que chegamos em um momento de nossas vidas que às vezes sofrer cansa, e talvez seja por isso que eu tenha entendido todos os motivos de Lane para ter fugido e ido morar em outro país.
As pessoas tomam as próprias decisões, qualquer que seja a situação. Se fazem alguma coisa, é porque elas decidiram fazer. Não é sua culpa.
Foi muito fácil gostar dela, muito fácil se colocar em seu
lugar. Lane é uma mulher gorda, que sempre teve problemas com auto estima, e os
comentários maldosos que a fizeram perceber isso também mexeram muito com a
forma como ela se enxergava. Some isso a sua paixão irrefreável por Kale, seu
melhor amigo.
Kale e Lane é aquele casal que a gente torce para ficar
juntos desde o primeiro momento. Eles se amam, mas são tantas barreiras
impostas em seu caminho que é muito difícil visualizar um final feliz. Eu sofri
junto com eles, senti raiva do Kale pelas suas atitudes, mas não conseguia não
torcer para que um dia deixassem o passado para trás e fossem felizes. E
caramba, a Lane merecia a felicidade. A personagem sofre tanto que é impossível
não chorar durante sua história, e olha, eu chorei muito. São várias situações
difíceis e tristes que fazem com que a gente sinta a dor da personagem. Não é
só a perda do tio, seu melhor amigo e confidente, mas também todas as outras
perdas anteriores.
As pessoas criam a própria felicidade, mas também criam sua destruição. Viva a vida que você quer ter.
Foi estranho ver tanta intensidade nessa história. Já li vários
livros da L. A. Casey que eram divertidos, sensuais e leves, mas esse aqui
conseguiu me envolver de uma maneira surpreendente. Eu amo a forma como a
autora expõe os personagens, mostra seus defeitos, mas também mostra seu
crescimento. E foi lindo! Um livro que eu amei demais e que eu super recomendo,
mas para quem quer se deixar envolver por algo mais intenso.
Nossa, eu amo essas sinopses clichês. Não sei quantos livros eu já li com essa mesma premissa, mas eu amo mesmo assim e não me canso. Adoro ver o desenvolvimento do casal, as mágoas do passado, o amor e a química reinando no ambiente. Mas mais que isso, acho que cada casal é diferente, tem sua história pra resolver e por isso que eu leio mil e uma histórias assim, mas sinto a diferença.
ResponderExcluirEsse com certeza é um livro que eu leria. Acho essa autora muito boa, já li alguns livros de Slater Brothers. Abraços
Oi, Miriã
ResponderExcluirNão li nada da autora, chegando ao final da sua resenha me senti representada. Sempre fui gordinha.
Eu adorei o modo como ela construiu Lane uma garota real que sabe seus limites, defeitos, procura ajuda quando precisa.
Claro que vai para a lista de desejos, beijos.
L.A. tem uma escrita fluida, que nos permite ser parte da história, ser quase um personagem.
ResponderExcluirA primeira vez que vi De Volta Para Casa achei que seria mais um romance leve, divertido e sensual. Mas é bem mais do que isso não é?
Fala de se redescobrir, perdão, se perdoar, amizade, amor, família, resiliência.
Adorei que a personagem foge do padrão.
Quanto a essa dinâmica, ir e voltar, passado e presente, eu curto. Mas na dose certa e bem nítido qual é qual. Já li livro que tinha que ficar pensando: É lembrança? É atual???
Mulher, eu quero ler esse livro desde que tu falou que chorou de soluçar nele!
ResponderExcluirE pela modelo na capa nunca ia desconfiar que a protagonista é gorda. Mais um ponto para avançar na lista de leitura.
Beijos
Balaio de Babados
Oi Miriã
ResponderExcluirEu não conhecia esse livro e nunca tive contato com a história. Mas fiquei impactada apenas pela sua resenha. Foi muito singela e me tocou. Já deixei anotado e espero conseguir ler esse livro o mais rápido possível.
Beijinhos
https://focadasnoslivros.blogspot.com/
Isso de confrontar o passado é algo que sempre deixa a gente com aquele nó na garganta. Sei lá, quantas vezes nós mesmas precisamos fazer isso.
ResponderExcluirAdoro um clichê, mas não apenas pelo clichê, mas pelo que isso pode influenciar e ajudar em nossa vida.
E o casal..rs ai ai suspira!
Já quero muito poder ler!!!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
Acho engraçado como o mundo dos livros é minúsculo! Já li um livro com esse mesmo nome, mas de uma autora diferente: Karen White. Inclusive acho que você ia gostar, porque é nessa mesma pegada dramática!
ResponderExcluirMiga, diferente de você eu AMO narrativa que intercala presente e passado, nossa. Parece que aumenta 10x a minha curiosidade. Acho que vou pegar esse pra ler porque eu sou apaixonada por drama também, tô precisando de uma coisa pra me fazer chorar e provavelmente esse romance entre Kale e Lane vai ser perfeito.
Beijo!
https://www.roendolivros.com.br/
Adoro esses livros mais intensos e que envolvem a gente, já coloquei na minha lista. A personagem e a história dela parecem ser ótimas. Acho que vai ser uma boa oportunidade para conhecer a escrita da autora. Ela é muito bem falada, mas nunca li nenhum dos livros dela.
ResponderExcluirBeijos
Olá, Miriã.
ResponderExcluirNão lembro de ter lido nada da autora ainda. Eu não sou muito fã desse tipo de enredo que o personagem volta para casa depois de anos. Mas fiquei morrendo de vontade de conhecer a personagem só por conta das sua empolgação com ela. Mas não lerei no momento que estou fugindo de livros dramáticos assim hehe.
Prefácio
Miriã!
ResponderExcluirGosto muito dos livros que trazem passado e presente, ainda mais em um enredo como esse, onde o passado mostra todos os percalços passados por Lane, o que nos faz entender melhor suas atitudes e todos seus receios e sofrimento.
Esses dramas chamam mnha atenção e se ainda tem um romance, fica ainda melhor.
cheirinhos
Rudy
Olá! Estava ansiosa pela resenha desse livro, pois precisava muito conversar com alguém sobre como me sentir durante a sua leitura, L.A. Casey me surpreendeu (positivamente) com esse enredo, também li outros livros seus, e confesso que não estava preparada para a carga dramática que esse possui (eu chorei muito durante a leitura), agora preciso dizer que o capítulo inicial desse livro é simplesmente lindo, a forma como Lane se apaixona por Kale, ainda na infância foi perfeito, o fato do livro se alternar entre passado e presente, tornou impossível eu consegui larga-lo antes de chegar ao final, tanto que li o livro todo em uma sentada só, mas (tinha que ter um “mas” né) eu achei o final um pouco corrido, sei lá, achei que as coisas entres eles foram resolvidas de maneira muito superficial e rápida, eu esperava um pouco mais de páginas para entender o relacionamento desses dois, e também a relação dela com a sua família, e esse é o motivo do livro não ter entrado para minha lista de favoritos, mesmo eu tendo gostado muuuuuito da leitura.
ResponderExcluirOla
ResponderExcluirAmei a sua resenha
Gosto de livros assim onde a personagem é forte mas que náo tem medo de mostrar a sua fragilidade
Afinal de conta ninguem e super heroi .As vezes o que precisamks e disso .mesmo sendo forte ,as vezes temos que nos permitir chorar pedir colo se for preciso .e o fato dela ser gorda so aumentou minha vontade de ler pois me senti representada .