Lark acabou de perder o marido e está se afogando nas lembranças que ele deixou. Tentando fugir da dor, ela parte para a Irlanda onde irá trabalhar em um projeto como animadora, e acaba se hospedando ao lado de uma funerária. É assim que ela conhece o Callum, o agente funerário que trabalha lá.
Callum precisa se casar antes de completar 35 anos por causa de uma cláusula que seu avô deixou no testamento. Se não, o negócio da família vai passar direto para as mãos do pai dele, com quem ele nunca teve uma relação. Callum sempre se dedicou a funerária e não imagina o que faria da vida se acabasse ficando sem ela, então ele entra com tudo na ideia de encontrar uma esposa.
O problema é que Callum é um homem extremamente tímido e com fobia social, o que torna impossível sua missão. Além do mais, ele quer se casar por amor, mas o prazo está correndo e seu aniversário está mais próximo e a tarefa bem longe de ser concluída. É aí que sua mais nova vizinha resolve ajudá-lo. Sendo assim, Lark e Callum passam boa parte do dia juntos, e lentamente essa amizade vai se transformando em algo a mais. Mas será que Lark está disposta a se abrir novamente ao amor depois de tudo o que lhe aconteceu?
Morrendo de amor é uma doce história sobre luto e superação. Confesso que essa história demorou um pouco pra me pegar, mas depois que me fisgou, fiquei bem rendida pelo romance e seus personagens.
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Adorei a escrita da Ivy. Achei que ela trouxe temas sensíveis com muita empatia e falou da morte de uma maneira natural e contemplativa. Conhecer mais do trabalho de um agente funerário foi um tanto mórbido, mas também curioso, e eu achei esse toque diferente. Além disso, a amizade que vai surgindo entre os protagonistas é fofa e muito natural. Callum leva seu tempo até deixar Lark entrar na sua vida, e o processo é super gostoso de acompanhar. De amigos, lentamente eles se transformam em algo mais. A atração está ali, mas o medo de acabar com a linda amizade que eles tem, coloca um peso muito maior sobre suas ações.
Lark é uma mulher empoderada, com sucesso na vida profissional, mas cheia de culpa na vida pessoal. Eu gostei de vê-la no seu ambiente de trabalho, liderando um projeto tão importante para aquelas pessoas, mas também sua fragilidade quando sai do escritório. Essa dualidade só reforça o quanto ela é humana e precisa de tempo para lidar com os próprios demônios.
Callum é um doce de pessoa e tão amável que é impossível você não torcer por ele. Sua timidez é encantadora, apesar de limitante, e o crescimento dele na trama é tão notável, tão bem feito, que é como se o leitor crescesse junto com ele. Eu amei ver ele sendo desafiado e saindo da zona de conforto, se abrindo para novas experiências, mas sem mudar a sua essência. Com certeza Lark foi a melhor coisa que aconteceu na vida dele, e ele concorda com isso.
Apesar da capa fofa, o livro tem sim algumas cenas quentes que complementam a história. Pra mim, Morrendo de amor é um livro muito terno e precioso. Uma história sobre superação, luto e crescimento. Super recomendo!
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