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Capítulo Treze

Indicações de livros safados, românticos e divertidos

Quando você partiu - Liz Spencer | Resenha


Kyle Walker está no topo das paradas de sucesso, além de ter o seu rosto estampado nas capas das maiores revistas do mundo.Nila Myers é uma musicista fracassada, que vive no anonimato enquanto se afoga em bicos semanais para conseguir pagar suas contas.Duas vidas totalmente opostas, mas que se entrelaçam de alguma maneira. O que esses dois jovens possuem em comum, além da louca paixão por música?Seis anos atrás, Nila teve a maior decepção de sua vida, quando seu namorado de adolescência lhe apunhalou pelas costas e construiu sozinho uma carreira que também deveria ser sua.Por ironia do destino, ela finalmente se vê cara a cara com a pessoa que quebrou seu coração um dia. Agora ela tem a chance de dizer a ele tudo o que esteve preso durante todos esses anos, ou perdoá-lo e finalmente deixar os rancores se esvaírem.Mas nem tudo é tão fácil quanto parece, e quando a vida decide que é hora de colocar tudo em pratos limpos, sentimentos adormecidos podem voltar com tudo.
Fui convidada pela Liz Spencer através do Skoob para dar uma conferida na sua obra disponível no Kindle, e como não sou boba nem nada, assim que vi essa capa eu já me interessei. Quando descobri que a obra era sobre uma banda de rock, eu gostei mais ainda, porque eu simplesmente amo esse tipo de plot, que apesar de ser clichê, sempre traz um frescor diferente a cada história que leio. 

Aqui conhecemos Nila e Kyle, dois jovens que entre idas e vindas acabaram se apaixonando. Só que enquanto Nila vem de uma família rica e cheia de influência, Kyle canta em bares em busca do sucesso. Apesar da paixão do jovem casal, o pai de Nila não aceita o relacionamento dos dois e faz de tudo para separá-los. Em uma dessas, Kyle acaba partindo para sempre da vida de Nila e seis longos anos depois, ele ressurge como um astro do rock. Só que assim como ele mudou, Nila já não é a mesma e não está disposta a aceitá-lo em sua vida facilmente. Em meio a uma grande confusão, esse casal precisará se unir para limpar a imagem de Kyle ao mesmo tempo que lutam contra seus sentimentos que insistem em surgir.

Em capítulos alternados entre passado e presente, vamos conhecer como Nila e Kyle se conheceram, sua história de amor e o ápice da separação e o tenso reencontro seguido de suas consequências. Desde já digo que a narrativa da autora foi o que me prendeu. Ela escreve maravilhosamente bem e isso me encheu os olhos porque tá difícil encontrar boas obras pelo kindle... entretanto, demorei um pouco a terminar a obra porque não consegui me conectar com os personagens. Senti um leve distanciamento entre mim e seus dramas e isso dificultou um pouco a leitura, mas em nada atrapalhou minha experiência com a obra, que por sinal foi muito boa. E apesar de não ter rolado essa conexão, os personagens são bem legais e interessantes, mesmo com suas inseguranças e atitudes precipitadas. 
O que me incomodou foi que no desenrolar da trama eu fiquei com a impressão de que a autora estava jogando várias coisas nas páginas mas desenvolvendo muito pouco elas. Tinha alguns personagens que eu não entendi porque estavam ali, situações que não estavam sendo resolvidas. E quanto mais eu chegava ao final do livro, mais ficava sem entender como a história iria terminar. Até achei que a obra teria uma continuação para vocês verem, mas é lá pelo final que a autora guarda a grande surpresa da obra (não tão grande assim, mas surpreendente). A partir disso, algumas coisas passaram a fazer sentido e eu fiquei muito feliz com o caminho que o livro foi levando. Mesmo assim, acho que a autora pecou um pouco em trazer a grande resolução no epílogo. Queria que ela tivesse destrinchado mais as cenas. Fiquei com a impressão de que ela criou uma tensão ao longo das páginas que ia aumentando e que ia ter seu grande desfecho no final, mas que acabou cansando e a única solução foi passar por cima. 

No mais, eu realmente gostei bastante da narrativa da autora. Com certeza vou procurar outras obras dela no kindle porque é aquele tipo de narrativa que nos prende e é muito gostosa de ler. O livro é um romance mas tem algumas cenas calientes, mas muito bem dosadas. Eu super indico a obra para quem adora romances!

Rock N' Love #1 | 300 páginas | Publicação independente | Nota: 3,5

31 de outubro de 2019

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Frank e o amor - David Yoon | Resenha


Frank está descobrindo o amor ― e você está prestes a se apaixonar por este livro.
Frank nunca conseguiu conciliar as expectativas de sua família tradicional coreana com sua vida de adolescente na Califórnia. E tudo se complica quando ele começa a sair com a garota de seus sonhos, Brit Means, que é engraçada, inteligente, linda… Basicamente a nora perfeita para seus pais ― caso tivesse origem coreana também.
Para poder continuar saindo com quem quiser, Frank começa um namoro de mentira com Joy Song, filha de um casal de amigos da família, que está passando pelo mesmo problema. Parece o plano perfeito, mas logo Frank vai perceber que talvez não entenda o amor ― e a si mesmo ― tão bem assim.
Recebi esta arc da Companhia das Letras e fiquei bastante animada com o plot da história. Isso porque Frank é um americano descendente de coreanos, com pais coreanos que inclusive falam muito mal o inglês, que não aceitam que ele namore qualquer outra pessoa a não ser que a garota seja coreana assim como eles. Só que Frank acaba se apaixonando por Brit Means, uma garota super engraçada e gentil, mas que infelizmente é branca descendente de europeus. Para conseguir um pouco de liberdade e namorar quem quiser, ele e Joy Song, a filha de um dos amigos de seus pais que também é coreana e passa pelo mesmo problema com o namorado chinês, resolvem fingir que estão namorando para a família de ambos.

Com muita leveza e sarcasmo, David Yoon traz uma crítica ferrenha ao racismo presente na sociedade. O pai e a mãe de Frank, e até mesmo seus amigos coreanos, se colocam em um pedestal de superioridade às outras etnias, como se só eles fossem importantes e por este fato, eles só se relacionam com quem também é coreano. Por isso Frank precisa casar e namorar garotas que venham da mesma linhagem que ele, o que é um absurdo porque um garoto de quase dezoito anos pode namorar quem quiser. O fato dos pais deles serem tão mente fechada para o tipo de assunto é desesperador, ainda mais quando eles tem uma postura racista a maior parte do tempo e quando Frank põe isso em xeque, eles argumentam que estão apenas brincando. Uma coisa muito comum de quem é racista dizer fingindo que não é.

O interessante da obra é que o autor acrescenta vários personagens de outras etnias que vão de contra a essa ideia de que os coreanos são os únicos presentes na história. Ele nos apresenta Q, o melhor amigo de Frank que é negro, Wu, o namorado chinês de Joy e a própria Brit, que teve a sorte de ser só uma "branca". E se o autor tivesse parado aí eu acho que teria sido bastante convincente e a história teria fluido de uma forma bem interessante. Só que ele resolveu tomar outros rumos, o que acabou me incomodando bastante.

ALERTA SPOILER

A ideia da trama é apresentar esse impasse do Frank ao se apaixonar por uma menina branca, e fazer ele perceber que no final ele gosta mesmo é da Joy, sua amiga coreana. Isso não é nenhuma novidade porque tá presente na sinopse do livro ali em cima. O problema é que até a metade do livro, a Brit é inserida como a namorada perfeita do cara, com quem ele vai descobrindo as primeiras coisas a respeito de se apaixonar e faz com que o leitor acabe se apegando a ela também, porque de fato, a Brit é uma personagem muito maravilhosa. Ela é divertida, engraçada, não é preconceituosa, gosta de verdade do Frank e tals. Só que em nenhum momento eu senti que o autor estava subdesenvolvendo o romance entre o Frank e a Joy. Porque quando se cria uma espécie de triângulo amoroso onde a gente sabe que o personagem vai ficar com outra pessoa, o leitor imagina que o autor vai desenvolvendo o casal implicitamente até que eles descubram que sempre se amaram e tals. 

Só que pra mim isso não rolou. A Joy se apresenta a todo momento somente como uma amiga e eu não consegui enxergar nada romântico acontecendo entre ela e o Frank. Então eu não comprei a ideia do casal porque pra mim ela não foi bem vendida, eu achei que eles não tinham que ficar juntos e até se ficasse, ia ser meio sem graça porque ia de contra toda a ideia do cara ir contra os pais e namorar alguém que não fosse coreano. Até porque a irmã mais velha de Frank, Hana, namora um caro negro e os pais deles basicamente fingem que ela não existe por causa dessa decisão. O enredo pra mim perfeito seria se o Frank fosse também de contra a imposição dos pais e taca-se um foda-se pra eles. Mas tudo o que basicamente acontece é Frank fingindo que namora outra garota sem confrontar os pais em nenhum momento sobre isso, e no fim, ele tem um insight e acaba terminando com a outra porque magicamente ele descobriu que gosta da Joy e que ela é o amor da sua vida. Gente, vocês não tem noção do quanto isso me incomodou. Meu coração ficou extremamente acelerado por causa disso porque pra mim foi o pior rumo que o autor poderia ter tomado. Pra mim o livro acabou ali, eu não conseguia mais ler de tanta raiva que eu tava sentindo do Frank e da Joy, que do nada se tornou o  casal perfeito. 

Isso não quer dizer que se você ler o livro, você vai ter a mesma sensação que eu. Muita gente nas resenhas disse que gostou da obra, e eu acredito que porque gostaram da Joy com o Frank. Mas eu já estava muito #TeamBrit pra conseguir mudar minha decisão e por isso acabei não gostando mais do enredo.

 TERMINOU SPOILER

Depois disso tudo desandou. Não que a história tenha ido ladeira a baixo, mas é que eu estava tão indignada com os personagens, que eu basicamente não conseguia mais terminar a obra e me conectar com eles. Eu pulei diversas partes, confesso, e tudo o que estava sendo desenvolvido não conseguiu me tocar. Juro, parece que o livro morreu pra mim depois do grande ápice KKKKK Mas acredito, ele não é assim! Apesar da minha experiência, a obra é muito sensível e fica mais emocionante ainda no final das páginas. Ainda mais porque fala sobre racismo de uma forma leve mas continuamente crítica. Tenho certeza que se caso eu tivesse entendido a ideia original do autor desde o princípio, eu teria simplesmente ficado apaixonada pelo enredo e estaria indicando a obra ferrenhamente para vocês. Mas infelizmente não rolou. Isso não quer dizer que o livro é ruim! Somente que vocês precisam ler e tirar suas próprias conclusões a respeito da obra, tenho certeza que com cada um ele vei mexer de maneira diferente.  

Frank e o amor | 408 páginas | Editora Seguinte | Nota: 3/5

30 de outubro de 2019

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5 filmes para assistir na Amazon Prime Video

Recentemente fomos agraciados com a notícia de que o Amazon Prime iria chegar ao Brasil. E para você que não sabe o que é, é basicamente uma versão premium de todos os recursos disponibilizados pela Amazon. Por apenas R$ 9,90 você tem acesso a milhares de e-books gratuitos, serviços de stream como o Amazon Music e Video e até frete grátis para suas compras. E como tem teste gratuito de 30 dias, eu já fui lá conferir essa promo babadeira. E trouxe aqui indicações de filmes que você pode assistir no Prime Video.

A cinco passos de você

Se você assim como eu não pode ir ao cinema assistir A cinco passos de você, seus problemas acabaram! Isso porque o filme já está sim disponível no Prime Video, e por sinal foi o primeiro que eu assisti. Você vai chorar horrores, então já prepara o lencinho. Minha tia disse que preferiu A culpa é das estrelas a esse, mas eu acredito que ambos fazem bem o seu papel de nos deixar de coração quentinho e ao mesmo tempo arrasado.

Uma nova chance

O mais novo filme estrelado pela Jhennifer Lopez também está disponível na Amazon. Uma nova chance (Segundo ato no original) é uma comédia bem divertida e empoderadora. Vamos ver uma mulher se reinventar no trabalho enquanto transforma a si mesma. Eu comecei mas não terminei, porém super indico porque parece ser bem legal.

Wifi Ralph: Quebrando a internet

Se você é apaixonado por animações assim como eu, vai se divertir muito com a sequência de Detona Ralph, que tem muitos momentos engraçados mas também de tensão. Eu já assisti essa belezura e ver tantas referências a cultura pop e a internet é muito interessante. Super indicado!

Sexy por acidente

Sexy por acidente é uma comédia divertidíssima e também empoderadora porque a personagem sofre com problemas de insegurança e depois de uma ocasião inusitada, ela acorda se sentindo sexy e maravilhosa. E não é pra menos né? Além do filme ser bem legal, ele ainda deixa uma mensagem sobre amar a si mesmo. Já quero!

After

E por último e não menos importante, temos After, que é um filme bastante polêmico, né? Pra saber o motivo desse hype todo, só assistindo! Eu ainda não vi, mas pretendo.

Se vocês tiverem interesse em conhecer o Amazon Prime, é só clicar aqui.

E aí, já assistiram algum desses filmes? Me contem!

29 de outubro de 2019

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O que são presets e como usá-los para editar suas fotos?

Oi gente! Hoje trouxe mais uma informação útil para você que quer editar sua foto de maneira simples, e de quebra deixar o feed do instagram simples e organizado. Para isso, vamos usar os famosos presets! Mas o que são eles? Presets são predefinições usadas em uma foto que você pode salvar para usar posteriormente em outra edição. Ou seja, é uma cópia das edições que você fez em uma foto e que pode ser usada na hora de editar outras. Os presets são uma funcionalidade que os aplicativos de edição deixam disponíveis para você. Assim você não precisa ficar editando as mesmas coisas que você normalmente edita em uma foto, é só ir lá, adicionar o preset e pronto: a foto tá com o mesmo filtro, efeito, luminosidade e etc. Deu pra entender? 

Ok. Vocês já devem ter percebido que muitos instagrams famosos usam essa funcionalidade para deixar o feed da mesma cor ou do mesmo jeito. Isso é bem legal porque deixa o perfil mais profissional e esteticamente bonito. E hoje vou ensinar vocês como baixar e usar nas suas fotos pelo aplicativo Lightroom (ou seja, ele tem que tá baixado no seu celular)! Pra quem não sabe, os presets é algo que passou a ser vendido por designers e até influenciadores que querem uma grana extra. Você mesmo pode criar o seu preset! Mas tem muitos deles gratuitos e disponíveis para você usar sem precisar pagar por isso. O que vamos usar nesse tutorial está presente no site Bohoco. Mas vocês precisam primeiro abrir o instagram deles, que é o @bohopresets. Sugiro que você abra ele no seu celular, porque é por lá que toda mágica acontece. (Se você também quiser ver outros presets, é só colocar no google "presets para lightroom free ou grátis" que vários sites aparecem!)

E pra ficar mais simples ainda, eu fiz o tutorial em vídeo para vocês que querem aprender como se usa. É bem simples e muito fácil (mas eu falo demais, por isso o vídeo ficou grande sorry)! É claro que nem todas as fotos ficam bonitas com os presets escolhidos, mas você pode ajustar as configurações e arrumar. Use sua criatividade!

Se você tiver alguma dúvida, só me mandar nos comentários que eu respondo!

24 de outubro de 2019

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Amor de graça - Mari Sales | Resenha


Anderson Medina, dono da Meds Cosméticos, não conseguia descansar por conta de problemas no trabalho e o término do seu noivado. Frustrado, ele toma um porre e logo em seguida vai atrás de remédios em uma drogaria para dormir.Acostumado a comprar tudo e todos, ele se surpreendeu quando a farmacêutica Gabriela o ajudou em um momento humilhante sem pedir nada em troca. Ela não queria seu dinheiro.
Como Anderson não conseguia tirar Gabriela da cabeça e tinha um enorme problema de marketing nas mãos, voltou para a drogaria em busca de resolver suas pendências com um contrato de casamento. Ele buscava não perder mais dinheiro e também se vingar da sua ex-noiva.
Gabs tentou fazer sua parte sem se envolver emocionalmente, mas não conseguiu controlar os sentimentos que eram singelamente retribuídos pelo CEO que não acreditava que o amor vinha de graça.
Mais um lançamento da Mari Sales lá no kindle, e é claro que eu fui lá ler. Eu já tinha lido Escolha Perfeita da autora, que eu gostei bastante e com esse não foi diferente, com algumas ressalvas é claro.  

Em Amor de Graça conhecemos Gabriela, uma farmacêutica que trabalha que nem uma condenada em uma farmácia. As horas extras e o plantão para pagar a pós-graduação nem tem compensado. A rotina frenética a tem afastado dos amigos e de seu sonho principal: se envolver com produtos dermatológicos. 

Em um dia de plantão, um cliente bêbado acaba adentrando a loja. Ele viria a ser Anderson Medina, o dono da Meds Cosméticos, uma grande empresa do ramo. Anderson está para lançar uma nova linha para casamentos, e para alavancar as vendas, ele resolveu fazer seu próprio casamento junto com o lançamento. Só que a noiva em questão, Luciana, é uma traíra. Poucas semanas antes do grande evento, ela lhe revelou que estava o traindo com um de seus diretores e que Anderson nunca passou de um meio para conquistar o que tanto queria, ter a Meds Cosméticos só pra ela.

Arrasado e mais ainda preocupado com a imagem negativa que isso trará para a nova linha de produtos, ele propõe que Gabriela faça o papel de noiva no lugar de Luciana. O casamento em si seria de contrato, e ela ganharia uma boa grana ao ajudá-lo. Mas Gabs só se interessa no acordo depois que Anderson promete um emprego a ela na área que ela tanto deseja.
Juntos embarcam nos preparativos para o casamento, enquanto tentam descobrir quais os verdadeiros planos de Luciana. Enquanto isso, Gabs tenta não se render aos encantos do CEO.

Clichê? Muito provável, mas é do tipo que eu adoro. É a forma como a autora desenvolve a história que faz a diferença de um livro para o outro. Eu gosto da narrativa da Mari, acho-a simples e despretensiosa, além de divertida. Gabs ganha esse destaque. Ela é bem enérgica, gentil e boa, mas também decidida e ousada. O legal é que ela se impõe e luta por aquilo que acredita. Já Anderson é um pouco arrogante e acha que compra tudo com dinheiro. Mas não desiste dele ainda! Já logo de cara ele entende que com Gabs não é assim e ele rapidamente começa a mudar seu jeito. Se comparado aos outros CEOs que eu conheço, a personalidade de Anderson até que é bem apagadinha.

Os dois personagens se envolvem rápido e eu acho que isso prejudicou um pouco minha nota. Não pelo fato deles ficarem juntos tão abruptamente, mas porque não senti muito desenvolvimento no livro e nem aprofundamento em algumas questões. Já para outras acho que a autora se estendeu... então o que eu queria que tivesse certa atenção não recebeu, e o que eu achei que poderia passar mais rapidamente, ela levou um pouco mais de tempo para desenvolver. Acho que isso vai do ritmo de cada leitor. Pra mim soou um pouco cansativo, mas para você possa ser diferente.
Eu gostei da trama mas assim como Escolha Perfeita, é um livro curto e que carece de mais desenvolvimento. Pra mim a autora se perde muito nas cenas eróticas e deixa a desejar nas demais, mas como falei, é questão de gosto. Mesmo assim eu indico porque acho uma boa dica para quem quer ler algo mais despretensioso ou sair de uma ressaca literária.

Amor de graça | 204 páginas | Publicação Independente | Nota: 3,5/5

23 de outubro de 2019

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Por que não migramos totalmente para as outras redes sociais?

Muito se perguntou há um tempo atrás se seria o fim da blogosfera, isso por causa do fluxo intenso de blogueiros que migraram para o Instagram e Youtube e abandonaram seus blogs. Eu até pensei que seria sim, o fim. Isso porque cada vez mais vejo menos interação por parte dos blogs literários aqui, muitos amigos pensando ou decidindo encerrar o blog de vez. Até eu mesma não tenho conseguido postar como antes. Seja por falta de criatividade, tempo ou até preguiça mesmo, as coisas estagnaram um pouco e muitos enxergam as outras plataformas como as únicas soluções. Mas para mim isso não é uma opção!

Conversando com a Kamilla do Lendo e Apreciando (que comentou via Twitter a possibilidade dela largar o blog), eu pensei nos fatores que me fizeram não querer migrar de vez para o Instagram ou Youtube. É claro que eu quero ser uma blogueira de sucesso! Ganhar dinheiro é um sonho um tanto quanto inalcançável, mas receber engajamento com os seguidores já é metade do caminho percorrido, e como vocês bem sabem, no blogger isso não é tão fácil de acontecer como antigamente. Conseguir visitas ou novos seguidores tem sido um grande desafio pra mim. Parece que eu parei nos 800 e não saio dali. Será que as pessoas não visitam mais blogs? Será que as pessoas não leem mais resenhas? Isso são questionamentos que eu não tenho a obrigação de responder, mas de alguma forma tento contornar.

E como muitos eu resolvi criar um canal no Youtube. Não pensem que foi pra ganhar dinheiro com isso, não (na verdade, eu queria uma forma de divulgar meu TCC, mas isso é post pra outra história). Sendo assim, me empenhei, aprendi a editar e até comprei uma iluminação... mas assim com o blog, é algo que exige tempo e bastante dedicação. Coisa que neste momento é inviável para mim. Eu tenho TCC pra terminar, 5 matérias para passar e um futuro incerto no mercado de trabalho. Fazer crescer um canal nessas circunstâncias é quase impossível (ás vezes até me arrependo de não ter feito um canal anos atrás, quando tive a ideia). Agora tudo tá muito saturado, e um canal saindo do forno é muito difícil de desenvolver. Por isso, eu acredito que o Youtube é uma boa complementação do blog, mas não é algo que eu quero me focar neste momento, aliás, nem posso. E pra mim também não adianta ter um canal e usar o blog só pra ficar divulgando vídeo. Isso é algo que eu detesto em alguns blogs que sigo, porque quando vou lá ler o post, quero um texto, algo completo... não um post vazio somente com um link para uma outra plataforma entende? Ou você fica com o blog pra escrever, ou migra de vez pro Yb. E ponto.

Aí me perguntaram do Instagram. Se tem uma coisa que realmente cresceu nos últimos anos foi essa rede social. Antigamente o Instagram servia só de vitrine para postar algumas fotos do dia-a-dia, nada muito sério. De repente o negócio explodiu e agora um novo modelo de negócio surgiu. Assim como o Yb, ter um insta com muitos seguidores é ótimo para o influenciador digital. Você consegue atingir mais pessoas e monetizar muito mais, mas até você conseguir seus 10 mil seguidores, leva muito tempo... O instagram é muito levado por números para funcionar e por isso vários perfis procuram engajamento, seja através das legendas das fotos ou dos stories. Mas se tem uma coisa que me cansa, é escrever no celular. Eu mal consigo escrever legendas pras minhas fotos no ig pessoal, imagina escrever tanto ao ponto das pessoas irem lá e responder meu post. É muito pra mim! É claro que várias pessoas tem esse talento e conseguem fazer isso tranquilamente, e fazem todo santo dia, mas eu não tenho esse dom. Não consigo escrever muito e morro de preguiça de digitar no celular. Imagina postar uma resenha por ali? É horrível, sério. A formatação do texto é bem ruim e a caixa não deixa escrever muito. Se você for postar uma breve opinião da obra, tudo bem. Mas uma resenha completa, não dá nem a metade. Aí muitos se veem obrigados a escrever nos comentários, e fica tudo fora de ordem... uma bagunça que só! Por isso não, eu entendi que o instagram também não é pra mim.

E por isso eu continuo aqui no blog. Ás vezes bate a vontade de tacar tudo pro alto, excluir e sumir, porque a gente tem dessa, mas eu imagino a falta que escrever iria me fazer e lembro de todos os amigos que conheci aqui, os blogs que adoro visitar e penso que não dá pra largar disso de uma vez. Eu imagino que daqui alguns anos o blog será praticamente um Tumblr, praticamente inabitado por pessoas mas com alguns remanescentes. Eu sinceramente espero que isso não aconteça, mas pelo andar da carruagem, é essa imagem que eu tenho. Queria eu que o Mark lá criasse outra rede social parecida com o blog e aí sim estaríamos todos salvos, mas a vida não é assim. Então de textos com quase 700 palavras, vão começar a ser textos com apenas 50.... e do nada a gente vai só falar que gostou e pronto, e nem explicar o porque. 

Isso não quer dizer que eu vou deixar de ter o canal do Yb ou o ig! O que eu quis dizer com tudo isso aqui, é que apesar de gostar dessas redes sociais, não acho que elas serviriam como meu veículo principal para interagir com vocês como é o meu blog. Por isso que continuarei aqui até que a vontade desapareça. E quando isso acontecer, a gente se encontra nas outras redes sociais.

22 de outubro de 2019

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Teto para dois - Beth O'Leary | Resenha


Eles dividem um apartamento com uma cama só. Ele dorme de dia, ela, à noite. Os dois nunca se encontraram, mas estão prestes a descobrir que, para se sentir em casa, às vezes é preciso jogar as regras pela janela.
Três meses após o término do seu relacionamento, Tiffy finalmente sai do apartamento do ex-namorado. Agora ela precisa para ontem de um lugar barato para morar. Contrariando os amigos, ela topa um acordo bastante inusitado.
Leon está enrolado com questões financeiras e tem uma ideia pouco convencional para arranjar dinheiro rápido: sublocar seu apartamento, onde fica apenas no período da manhã e da tarde nos dias úteis, já que passa os finais de semana com a namorada e trabalha como enfermeiro no turno da noite. Só que tem um detalhe importante: o lugar tem apenas uma cama.
Sem nunca terem se encontrado pessoalmente, Leon e Tiffy fecham um contrato de seis meses e passam a resolver as trivialidades do dia a dia por Post-its espalhados pela casa. Mas será que essa solução aparentemente perfeita resiste a um ex-namorado obsessivo, uma namorada ciumenta, um irmão encrencado, dois empregos exigentes e alguns amigos superprotetores?
Fazia tempo que eu não me empolgava tanto com um romance, e acho que depois de ler Um amor de inverno, Teto para dois complementou da mesma forma o sentimento de satisfação que o outro livro havia proporcionado. Aqui vamos conhecer Tiffy, uma editora de livros que precisa desesperadamente de um novo lugar para morar. Isso porque ela vem dividindo o apartamento com seu ex-namorado Julian, e a situação tem se tornado insustentável. Após ver vários anúncios de apartamentos igualmente ruins ou piores, ela acaba aceitando um inusitado acordo com Leon. 

Leon é um enfermeiro que trabalha no período da noite em uma causa de repouso. Por precisar de uma grana extra, ele resolve sublocar sua casa, só que o lugar é tão pequeno que só cabe uma cama. Então além de dividir o apartamento, Leon e Tiffy também dividirão a cama. Estranho, né? Mas como ele trabalha a noite, e ela no período da manhã, isso manteria o acordo já que ambos nunca se encontrariam. E aos finais de semana, Leon passaria na casa da namorada (um tanto quanto ciumenta) Kay.

Em uma narrativa dividida entre os dois pontos de vista, iremos compreender como a rotina desses dois personagens irão se enredar tanto. Através de recados em post-its deixados após o turno um do outro na casa, Tiffy e Leon se tornam amigos. A autora modificou as narrativas para ambos os personagens. A da Tiffy é o famoso primeira pessoa, e apesar do Leon também ser, a dele é um pouco diferente, mais como se fosse um roteiro sendo destrinchado a cada cena. Fica confuso essa minha explicação, mas se vocês lerem, vocês vão entender. Tive um pouco dificuldade com a narrativa dele justamente por não ser tão usual, mas achei criativo e acabei me acostumando com o rolar das páginas.
É estranho imaginar que ambos os personagens nunca se viram até metade da história. O livro tem 400 páginas, então imagina quanta coisa acontece... mas se você acha que a história se torna lenta, muito pelo contrário. Ela não é agitada ao ponto de ser frenética, mas tem um crescendo latente ao longo da leitura. No fim, fica impossível não torcer para esse casal tão improvável e mais ainda por um encontro entre os dois. Eles são tão diferentes, mas se complementam de tantas formas. Onde Tiffy é escandalosa, Leon é reservado. Ela é faladeira, ele é mais taciturno. E bum, do nada eles se chocam e toda essa história fica mais ainda interessante.

Mas se tem uma coisa que eu amei de verdade, foi a forma como ela tratou o relacionamento abusivo. Na sinopse isso já é posto para o leitor, mas quanto mais a gente lê, menos vamos entendendo o porque da autora ter feito isso. Até que acontece... de forma lenta e gradativa, o leitor vai descobrindo, assim como Tiffy, situações onde o relacionamento abusivo acontecia. Quanto mais vamos chegando ao fim das páginas, mais a coisa se torna tensa. É basicamente mostrar a uma vítima de assédio nuances de onde ele acontece e como. O leitor não percebe de início, assim como Tiffy também não percebia, mas de alguma forma, ele está lá e vai se transformando em algo assustador. O assédio (ou relacionamento abusivo, no caso) é algo sutil, que é posto a vítima sem que ela perceba. E a autora trabalhou isso da mesma forma. No começo da leitura não entendemos onde Julian é abusivo, até que vamos percebendo quem realmente ele é juntamente com Tiffy, e também seu processo de cura e superação (que nunca é fácil, mas é necessário).
Outra coisa que eu adorei foi que a autora não tacou o arco do irmão do Leon e deixou subdesenvolvido. Na verdade, esse plot é algo que está sendo trabalhado ao mesmo tempo que o romance entre o casal. Ela não abordou isso na trama somente para encher páginas, o que é um ponto muito a favor dessa história, que apesar de ter essa capa linda e fofa, não é só feita de superficialidade.

E também não é só de drama que Teto para dois vive! A autora conseguiu trazer temas complicados e muito bem trabalhados, ao mesmo tempo que trouxe suavidade a obra. Eu fiquei apaixonada com esse paradoxo, e por isso gostei tanto da obra. Comi a história em dois dias e é um dos favoritos do ano, porque apesar de não ser um livro tipo TOTALMENTE IMPACTADOR, consegue de forma simples e suave tocar nosso coração e nos deixar ensinamentos. Eu super recomendo!

Teto para dois | 400 páginas | Editora Intrínseca | Nota: 5/5

20 de outubro de 2019

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Um amor de inverno - Carrie Elks | Resenha


Pode estar nevando lá fora, mas, em uma cabana de madeira no meio da floresta, as coisas estão definitivamente quentes...
A estudante de cinema Kitty Shakespeare está determinada a aproveitar ao máximo seu novo emprego como babá. Pode não ser exatamente a carreira que ela esperava quando mudou de Londres para Los Angeles, mas, graças ao hábito de travar em entrevistas, esta pode ser sua última chance de impressionar um dos maiores produtores de Hollywood ― se ela conseguir cuidar do filho dele direito, certamente o homem vai olhar para ela com mais atenção.
Pelo lado positivo, há muita neve na casa da família nas montanhas e ela sempre adorou crianças. Mas Kitty não contava se envolver com a família problemática do chefe, nem se sentir atraída por Adam, o irmão sexy e recluso. Adam Klein pode ser lindo, mas também é bruto e grosseiro e não está pronto para cair de quatro pela babá ― não depois do ano que ele teve. Tudo o que ele quer é se enfiar em sua cabana na floresta e se esconder do irmão que destruiu sua vida. Se ao menos ele conseguisse ignorar a maneira como Kitty faz seu coração disparar... Isso está longe de ser amor à primeira vista ― mas desde quando o caminho para um final feliz digno de cinema acontece sem tropeços?
Um Amor de Inverno é mais um romance de aquecer o coração da série As Irmãs Shakespeare. Quatro irmãs, quatro histórias... quatro maneiras de encontrar o amor verdadeiro.
Enfim consegui ler Um amor de inverno, mais um livro da série As Irmãs Shakespeare. Eu adorei Um verão na Itália, e esse segundo livro seguiu a mesma linha de narrativa e cadência da obra. Não é a toa que eu adoro os livros da Carrie Elks, culpada!

Nessa obra vamos conhecer a caçula da família Kitty. Ela se mudou para LA para fazer a faculdade de cinema e por enquanto está sofrendo para conseguir um estágio na área. Isso porque ela é péssima em entrevistas. Mas por pura sorte (ou talvez não) ela recebe uma proposta: trabalhar para Everett Klein, um grande produtor de filmes de Hollywood como babá de seu filho de sete anos. Como cavalo dado não se olham os dentes, Kitty aceita a proposta e vai parar na Virgínia Ocidental, lugar onde toda a família Klein irá se reunir para o Natal.
Adam Klein é um famoso documentarista que viu sua vida dar uma rodada de 180º graus. Agora ele se esconde na cabana perto da casa da família, faz terapia e tem uma péssima relação com seu irmão mais velho, com quem sempre se deu bem. O primeiro encontro entre ele e Kitty não é o dos melhores. Adam a trata com bastante rudeza e causa uma péssima impressão na garota. Mas aos poucos vê-la cuidar de seu sobrinho, dando atenção a ele que cabe aos pais, vai amolecendo todas as barreiras que Adam ergueu em volta do seu coração. Mas será que ele conseguirá sair da concha e se arriscar outra vez?

Assim como o primeiro livro, Um amor de inverno é um livro que segue um ritmo mais lento. Não é uma obra cheia de reviravoltas e até os momentos de maiores emoções, são feitas de forma mais brandas. Isso não é um problema, porque a autora consegue construir uma trama muito bem sem precisar inserir vários subterfúgios para nos chamar a atenção. Aqui conhecemos Kitty, uma garota esperançosa e cheia de sonhos, que saiu de Londres em busca de perseguir o seu. Mas nem tudo são rosas para uma jovem sonhadora, e assim como a animação por se mudar para LA veio, ela também foi embora. A dificuldade em encontrar um estágio, as portas se fechando, a saudade das irmãs. Tudo isso mesclado ao sentimento de fracasso, faz com que Kitty aceite a oferta de Mia Klein, e passe a cuidar de Jonas.

Jonas é um personagem a parte. A sua inocência e a amizade com Kitty rega as páginas de diversão e momentos cálidos. Fiquei apaixonada pelo garotinho e queria mais dele no final da trama. Aqui vemos pais negligentes e uma criança ansiosa por atenção. E através de Kitty e Adam que isso é possível.
Adam é um personagem que nos aparenta ser amargurado. Ainda não sabemos qual foi a treta que ele e o irmão tiveram, mas aos poucos vamos ganhando dicas do que poderia ser. De toda forma, ele é maravilhoso! Aquele tipo de personagem que se mostra rude e grosso num primeiro momento, mas que se você der uma chance, descobrirá um homem lindo e cheio de atitudes gentis. Eu adorei ele desde o início e a química com Kitty foi perfeita.
O lar não é onde estar seu sangue. Nem mesmo onde está seu coração. O lar é onde você se sente aceito, amado, em paz.
O lar se parecia estranhamente com Adam Klein.
Everett é aquele personagem que parece um vilão a princípio, e talvez até seja, mas como todo ser humano, ele erra e precisa aprender com seus erros. Acho que seu desenvolvimento não foi muito destacado na trama (até porque a obra nem é dele), mas foi legal ver um pouco de amadurecimento no personagem. 
O que eu percebo nos livros dessa série é que apesar das obras conectarem todas as irmãs, elas aparecem muito pouco nas histórias uma da outra. Acho que pelo fato de cada uma estar em um lugarzinho diferente do mapa. Mas mesmo assim, senti falta de mais interação entre elas, assim como senti falta no primeiro livro. E não acredito que a autora vá mudar isso nos demais já que é uma característica dos livros.

Um amor de inverno foi uma leitura bem prazerosa, apesar de um pouco lenta. Os personagens são carismáticos e tem sua quota de complexidade, mas como um todo a leitura é bem leve e bem romântica. Bem estilo de filme Sessão da Tarde.

As irmãs Shakespeare #2 | 320 páginas | Editora Verus | Nota: 4/5

18 de outubro de 2019

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4 motivos para você começar a ler YAs

Oi gente! Vocês sabem o quanto eu sou apaixonada pelos young adults. São esses tipos de livros que me fazem sempre pensar a respeito de temas que pra mim são desconhecidos, e é sempre legal trazer essas reflexões depois que a gente termina uma leitura. E se você ainda não conhece o gênero, eu trouxe quatro motivos para você começar a lê-los!

1. Personagens adolescentes com desenvolvimento

Muitos acreditam que pelo gênero YA focar em adolescentes, os personagens são pouco maduros e um tanto quanto superficiais. Em alguns livros isso realmente acontece, mas não são todos. Uma das características mais presentes no gênero, é que além da idade dos personagens, eles sempre tem personalidades complexas e ganham bastante desenvolvimento durante a narrativa. E justamente por terem essa personalidade humanizada, ver o crescimento deles é muito interessante porque acabamos aprendendo com os personagens, sentimos suas dores e torcemos para seu final feliz. 

2. Emoções a flor da pele

Os YAs são muito sensíveis e tocam profundamente aquele que está lendo. E o legal é que cada autor consegue trazer uma essência diferente à história. Ás vezes tem o mesmo plot que vários livros por aí, mas consegue te tocar de forma diferente. Impossível terminar uma obra sem se sentir profundamente emocionado. Eu até choro ás vezes KKKKK

3. Highschool

Eu não sei vocês, mas uma das coisas que eu mais gosto nos livros é onde acontece as histórias. Isso pode ser new adult, romance, drama ou qualquer outra coisa. Se tiver um colégio/faculdade sendo representado, eu já quero ler. E como é meio óbvio, os YAs tem como background o highschool (até porque todos os personagens geralmente estão no ensino médio). E pra mim é muito legal porque eu sinto muito mais empatia pelos personagens, já que também passei por essa fase, sofri por causa de crush e por causa de bullying. Eu acho que enriquece a trama trazer questões reais e mais palpáveis ao leitor. 

4. Críticas e mais críticas

Apesar dos personagens serem jovens, os YAs são muito críticos em seus enredos. Eles sempre abordam temas complexos e que permeiam a vida de vários adolescentes hoje em dia. Tem sim questões como drogas, sexo, assédio e muitas tretas que envolvem tudo isso. São críticas bastante interessantes e que merecem sim serem abordadas e discutidas, principalmente sobre os temas tabus.

Me conta, você gosta de ler young adults? Se sim, por qual motivos? E se não, o que tá esperando meninas? Diz aí!

13 de outubro de 2019

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A impossível faca da memória - Laurie Halse Anderson | Resenha


A adolescente Hayley Kincain e o pai, Andy, passaram cinco anos viajando de caminhão, fugindo das lembranças que os assombram. Agora, estão de volta à cidade natal de Andy para tentar levar uma vida “normal”, mas os horrores que ele testemunhou na guerra ameaçam destruir a existência de pai e filha. De mãos e pés atados, Hayley é obrigada a vê-lo ser lentamente derrotado pela depressão, e se entregar às drogas e à bebida para calar os demônios interiores. É então que seu próprio passado vem à tona, e o presente se estilhaça... anunciando um futuro totalmente incerto.
O que você deve fazer para proteger a vida de seu pai quando a morte o está rondando? Que atitude tomar quando os papéis de pai e filha se invertem? E o que acontece quando aquele garoto encantador e divertido entra no seu mundo sem pedir licença e, pela primeira vez, você se vê pensando no futuro?
Atual, surpreendente, irresistível, A impossível faca da memória é Laurie Halse Anderson no seu auge.
Recebi a indicação desse livro em um grupo de leitoras lá no Facebook. Eu nunca havia ouvido falar sobre A impossível faca da memória e a capa, convenhamos, não é algo que me chamaria a atenção de imediato. Mas como sou apaixonada por young adult, imaginei que a leitura poderia valer sim a pena e me arrisquei. E foi uma das melhores coisas que eu fiz.

Com muita emoção e maturidade, Laurie Anderson conta a história de Hayley, uma adolescente de 17 anos que está no último ano do ensino médio. Nada diferente até aí. Só que por detrás de toda fachada de indiferença que Hayley demonstra para com a escola e os professores, existe uma garota que luta todos os dias para acordar e ver o pai vivo. 

O pai de Hayley é um veterano de guerra que sofre de estresse pós-traumático e depressão. Para lidar com a dor, ele acaba bebendo e se drogando até esquecer quem é e o que está fazendo. Esse comportamento está levando ele para o buraco, assim como a sua filha, que agora precisa cuidar do pai. Os papéis se inverteram e Hayley já não aguenta mais a rotina a qual foi obrigada a viver. 
A impossível faca da memória é um livro tocante, que fala sobre o leito familiar de uma forma bem crua, mas com uma sutileza tão apaixonante que é impossível não se sentir impactado pela obra. Hayley não é uma personagem fácil de gostar. Ela tem suas extravagâncias, uma mania de adoentar o mundo a sua volta que me irritava, o típico de personagens adolescentes que estão de saco cheio de tudo. Mas como pessoa ela é tão forte, tão perspicaz e tão centrada em sua ideia de proteger o pai que o leitor sente a necessidade de abraçá-la, de acolhê-la e ajudá-la. Hayley não tem boas experiências, e as que a fizeram feliz no passado, ela prefere esconder a relembrar. Uma garota de apenas dezessete anos que acabou colocando o pai no colo, dando atenção, proteção, enquanto o mesmo desistiu de lutar.

O pai de Hayley é um homem complicado. Entendemos seus problemas, sua dor e sua dificuldade, mas ao mesmo tempo queremos que o homem se erga, que siga em frente e tome as rédeas da sua vida. A forma como ele trata Hayley é muito triste. Não porque ele é agressivo com ela, mas ver uma adolescente se sujeitando a tanta coisa por causa do pai que não sabe se controlar causa um aperto no nosso coração. A linha entre a lucidez e a escuridão é muito tênue. Estava já imaginando o momento que fosse ver o pai de Hayley desmoronar mais uma vez, e dessa vez para sempre.
E se você imaginou que iríamos ter um romance, ele também está presente aqui. Finn surge na vida de Hayley de uma forma bem simples, mas que aos poucos começa a se fazer muito presente. Apesar de não ser o foco, é legal ver o desenvolvimento dos sentimentos entre eles. É tão natural e tão contundente que ficamos apaixonados vendo esse novo casal se formar. De alguma forma a adolescente tão madura acaba se tornando somente mais uma garota apaixonada desesperada para encontrar o gatinho da escola. Foi muito legal essa nuance porque traz uma leveza aos sentimentos mais duros e profundos da personagem.

O livro é forte, mas de uma forma tão delicada... Laurie escreve com maestria e nos toca surpreendentemente. É impossível terminar essa obra sem se sentir dilacerado, com aquela sensação de que algo nos falta. Lemos sobre depressão, relações familiares, estresse pós-traumático, abuso de álcool e drogas, amor, amizade, família e principalmente luta. Todos os dias de Hayley e seu pai são batalhas que precisam ser vencidas para que eles consigam dar um passo a frente no problema que tem. E nem todos os dias são fáceis... alguns os fazem voltar mais passos atrás ainda. Mas sempre há a esperança e é ela que rege essa história.

Esse livro foi maravilhoso e um tanto. Só não dei nota máxima porque não consegui gostar 100% dos personagens. Eles tem milhões de defeitos e suas ações me deixavam deveras irritada. Mas é um livro sensível e que precisa ser lido pelas pessoas e por você. Dê uma chance a obra, tenho certeza que você pode se surpreender.

A impossível faca da memória | 352 páginas | Editora Valentina | Nota: 4/5

11 de outubro de 2019

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A princesa fugitiva - Julie Lopo | Resenha


Annora Bower guarda um grande segredo, se não fosse o fato de que seus lábios estavam selados sabia que muito provavelmente a essa hora estaria morta. Filha bastarda do rei de Larornna com uma inglesa, sua vida não foi fácil. A esposa de seu pai a odiava e havia a jurado de morte caso voltasse a aparecer em qualquer lugar perto dela ou de sua família. Sem alternativa, Annora foge para Londres, cidade natal de sua mãe. Por anos trabalhara como uma modista simples, até que sua fama cresceu após a Duquesa de Wentworth passar a usar seus vestidos. Com seu nome ficando famoso, seu medo cresce ao notar que talvez a esposa de seu pai descubra seu paradeiro.
Tobiah Burbidge não queria assumir o título do pai tão cedo, por ele continuaria sendo um libertino renomado. Mas a morte prematura do pai o obrigara a assumir o Ducado de Hinxtone, e a responsabilidade de cuidar da duquesa viúva, sua madrasta, alguém com quem ele possuía muitas diferenças. Determinada a manter o título e garantir seu conforto, a duquesa pretende obrigá-lo a se casar com sua filha do primeiro casamento. Na tentativa de fugir dos esquemas sórdidos de sua madrasta, ele acaba se vendo em uma confusão onde compromete uma jovem dama, uma simples modista.
Ela seria o motivo perfeito para não se preocupar com um casamento indesejado, o único problema é que a dama em questão não queria nada com ele.
Depois de algum tempo, o quinto volume (e tão aguardado) da série Damas da Sociedade foi lançado, e dessa vez conhecemos Annora Bower, a ilustre modista da Duquesa de Wentworth. Depois que Eleanor passou a comprar os vestidos em sua loja, a fama da costureira tem se alastrado por toda Londres. Mas apesar disso ajudá-la a pagar as contas no fim do mês, a atenção que vem ganhando é indesejada. Isso porque Annora é na verdade uma princesa, herdeira legítima de um rei (apesar de bastarda) e desde então vive fugindo da madrasta que tem a intenção de matá-la. Tudo para que sua filha seja nomeada a rainha. 

Quando Tobiah, o Duque de Hinxtone, acabe colocando Annora em uma situação complicada, ela não vê outra alternativa a não ser casar-se com ele ou fugir novamente. Resta saber se a garota terá coragem para arriscar ir atrás de seus sonhos e casar-se com o homem que realmente ama.
O que eu gosto nos livros da Julie Lopo são os enredos interessantíssimos que ela cria. Só a sinopse já nos vende uma boa história, atrelado a essas capas lindonas e pronto, já quero ler. Mas assim como comentei a respeito dos demais livros da série (você pode ler a resenha aqui), eu sinto que falta muito desenvolvimento em seus livros. O problema não é o enredo em si, mas a narrativa. Entenda, tem algumas cenas que a obra está sendo narrada no pretérito (o comum nos romances em terceira pessoa) e depois vem para o presente. Não é algo que me confunda, mas não casa com o conjunto da obra e me dá a impressão de amadorismo. 

Tudo é feito com superficialidade, até entendo já que estamos falando de contos, mas ainda assim acho que poderia ser melhor trabalhado. A questão é que as obras da Julie faltam refinamento, o tão enxergado nos romances de época e que a maioria dos livros nacionais infelizmente não tem. E eu nem consegui acreditar no casal porque o envolvimento deles acontece quase num piscar de olhos, e eu simplesmente não conseguia crer que algo ali já estava nascendo sendo que eles mal se conheciam ou tiveram muita interação.

De modo geral, eu gostei da ideia mas a forma como foi entregue não me satisfez. Eu acho que para uma leitura despretensiosa o livro entrega o que foi pedido, mas para quem quer realmente algo mais bem desenvolvido não é o que encontra.

As damas da sociedade #5 | 94 páginas | Publicação Independente | Nota: 3/5

8 de outubro de 2019

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Apps para você editar suas fotos!

Oi gente! Trouxe um post de utilidade para vocês que querem turbinar suas fotos no instagram, ou até aqui no blog, mas não conhecem bons aplicativos para editar. Eu vou indicar alguns que uso no dia a dia, e que eu particularmente amo. Se caso você tiver um para indicar também, já deixa aí nos comentários manas (vamos compartilhar!). Outro dia eu posto alguns tutoriais de como edito minhas fotos para quem quiser saber.

VSCO 


O VSCO é um aplicativo de foto conhecido mundialmente porque ele tem vários filtros bem legais para você usar, e ainda por cima conta com algumas ferramentas TOP. Eu adoro usar esse aplicativo, principalmente para deixar o efeito da foto granulado. 

A versão também tem uma conta premium, mas diferentemente dos outros apps, não conta com propagandas que ficam enchendo o saco. Então pode usar o app à vontade!

1998 CAM

Esse aplicativo é para quem gosta de tirar fotos vintage, com efeitos mais amarronzados e com efeito poeira sobre a foto (são aqueles famosos chapiscos que aparecem). Quem me indicou esse app foi a Alice do Enjoy Book e usei durante muito tempo nos posts do blog. Mas sugiro que vocês tirem a foto no próprio aplicativo porque se caso você importar do seu celular, a probabilidade da foto perder a resolução é muito grande. Então tire as fotos por lá mesmo, e posteriormente edite em outros apps do seu gosto.

Nebi

O Nebi é pra quem gosta de colocar efeitos sobre as fotos, como marcas de luz, poeira ou granulação. O aplicativo tem uma gama de efeitos, mas a maioria é pago. Porém dá pra usar um e outro efeito nas suas fotos de boa. Infelizmente aparecem várias propagandas durante o uso e isso é meio broxante, mas vale a pena.




PicsArt Photo Studio


O PicsArt é bem conhecido também, mas além de poder editar suas fotos, você também pode brincar com elas. Sabe aquelas fotos com montagens que vez ou outra aparece na sua rolagem no instagram? A maioria das edições e montagens são feitas através desse app! Mas como nem tudo são flores, tem algumas ferramentas que são pagas. Ai vai de você querer comprar ou não. 

Apesar da facilidade para mexer, esse app requer um pouco de prática se você quiser fazer algo interessante para o feed, então tem tutoriais e vários vídeos ensinando a usá-lo. 

Adobe Photoshop Lightroom 

Como o nome diz, o Lightroom é um aplicativo da adobe e além de possuir a versão mobile, tem a versão para Desktop também. Ele é muito usado pelos fotógrafos e influenciadores por causa das opções para clareamento de foto, além de possuir diversas ferramentas para brincar com luzes e nuances. Eu adoro usá-lo justamente para isso quando alguma foto fica muito escura. Tem alguns bookstagrams que ensinam algumas edições através dele, e eu indico o @avalancheliteraria. 

Story Art

Essa dica é para stories! Sabe aqueles backgrounds que os famosos usam nos storeis, bem montados e muito bem estruturados? É através de aplicativos que isso pode ser possível, e o Story Art é um deles. Aqui você pode montar várias fotos juntas, colocar molduras diferentes e até texto. Alguns eu uso para divulgar os livros do nosso brechó, e eu super indico porque tem molduras lindérrimas. Algumas são pagas mas são tantas opções que acho que as gratuitas já valem a pena. Eu usava outro app para isso mas acho esse mais completo, mas vai de gosto mesmo.

Lumii


O Lumii é um editor de fotos que eu conheci recentemente e que eu já adoro. Ele tem alguns efeitos lindos e também deixa você colocar algumas imagens por cima da foto, além de ter os mesmos efeitos que o Nebi. Também possui algumas ferramentas pagas, mas no geral é um bom aplicativo para editar suas fotos.



Snapseed


O Snapseed é um aplicativo do Google e também serve para colocar efeitos na foto e editar a seu gosto. A ferramenta é muito versátil, tem várias opções e o melhor de tudo: É COMPLETAMENTE GRATUITA. Então você pode editar à vontade!




Polarr


E por último, temos o Polarr. Diferente dos outros, não acho ele um aplicativo intuitivo, você precisa ir aos poucos e mexendo nas ferramentas para ver o que acontece, porque o app é MUITO completo. Ele tem várias opções, muita coisa para fazer e por isso não é fácil de mexer. Algumas ferramentas são pagas.



É isso meninxs! Todos os apps citados acima são gratuitos e tem versão para Android, agora iOS vocês precisam dar uma olhada...
Tem algum que você usa e que eu não citei? Compartilha aí!

7 de outubro de 2019

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Miriã Mikaely, 23 anos. Brasiliense e formada em Administração de Empresas, ama livros de romance. Se você gosta de indicações de livros no Kindle Unlimited, chegou ao lugar certo. Seja bem vindo!

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