O amor chega para todos ― seja sonhando com ele ou fugindo o máximo que pode. Após Amor em Manhattan e Pôr do Sol no Central Park, Sarah Morgan volta com outra história que vai fazer você suspirar.Eva Jordan ama tudo que envolve o Natal. Romântica incurável, ela passará as festas sozinha esse ano, mas nada destrói sua fé inabalável no amor e nas coisas boas da vida. Quando ela tem a oportunidade de decorar a casa de um escritor rico e famoso na 5ª Avenida, aceita sem pensar duas vezes. O que Eva não esperava, no entanto, é que a casa estaria ocupada por seu recluso ― e misterioso ― dono. Lucas Blade é especialista em escrever cenas aterrorizantes, mas é o Natal que está sendo seu maior pesadelo. Há poucas semanas do prazo final de entrega de seu próximo livro, ele ainda não tem uma história ― nem mesmo um personagem principal! Além disso, o aniversário da morte de sua esposa está chegando, o que o deixa imerso em uma névoa carregada de dor e luto. Eva vive em seu planeta particular e Lucas em um mundo de dor e desconfiança. O que a vida mostra a eles é que duas pessoas diferentes podem ter mais em comum do que imaginam ― incluindo uma atração inegável um pelo outro.
Milagre na 5ª avenida é o terceiro volume da série Para Nova York, com amor e vai contar a história da Eva. Eva é aquela personagem romântica,
que sonha com o amor e que não vai descansar até conseguir isso. Às vezes isso
a torna uma sonhadora (e talvez iludida?), mas é a forma que Eva escolheu
viver, ainda mais sendo criada pela presença perseverante da avó, que sempre
foi uma mulher que viu as coisas boas na vida e acreditava que Eva deveria ser
assim também.
Mas agora as coisas estão um pouco estremecidas para ela.
Após a morte da avó, se sentir constantemente feliz está sendo bem difícil para
a doce Eva, ainda mais na época do Natal, que sempre foi um feriado que ambos
comemoravam juntas.
É por isso que ela aceita o máximo de trabalho possível na
Gênio Urbano, assim ela poderá se distrair da dor. E um desses trabalhos é
cozinhar e decorar a casa do neto de uma de suas clientes para o Natal.
Aproveitando que Lucas Blade, o famoso escritor de suspense,
está em Vermont terminando seu próximo livro, Eva se dirige para o apartamento
dele em Manhattan. Mas ao chegar lá, descobre que na verdade Lucas sequer saiu
de casa. O taciturno escritor está lidando com um bloqueio criativo daqueles, e
agora a presença de Eva pode piorar mais ainda o humor do rapaz. Mas Eva está
lá para fazer um trabalho a qual foi contratada e não irá sair até conseguir
termina-lo, só que conviver com Lucas talvez não seja a melhor opção.
Esse livro foi uma obra bem gostosinha de ler, daquelas que
a gente necessita para sair de uma ressaca literária ou para se sentir em um
filminho de Sessão da Tarde. Apesar de não ter gostado muito do primeiro, o
segundo não ter lido, eu queria muito saber a história da Eva porque foi a
personagem que mais gostei. Paige era muito racional e Frankie muito cínica
para o meu gosto, e foi a personalidade romântica de Eva que realmente me
cativou, e que bom que dei uma chance para sua história porque foi uma leitura
leve e sensual.
Eva é uma personagem doce, sonhadora, que acredita cegamente
na bondade das pessoas. Ela é um raio de sol na vida dos outros, sempre se
preocupando com o próximo e se colocando em segundo lugar. E ela é assim em
absolutamente todas as áreas de sua vida. Apesar de ter motivos para ser
egoísta em alguns momentos, ela não é, não perde sua essência em nenhum momento
e por isso é tão fácil gostar dela.
Lucas é o completo oposto. Viúvo há três anos, ele sofre
bastante na época do Natal devido à morte da esposa ter sido próximo a data, e
agora tendo que lidar com um bloqueio criativo, o humor fica pior ainda. Tudo o
que Eva gosta e acredita, ele abomina. O fato é que a desilusão amorosa que
Lucas sofreu acabou o tornando um homem cínico, e até conseguir Eva entrar na
casca dura que ele criou, demora muito.
O plot não é lá essas coisas. Na verdade, o livro é simples,
uma ideia já batida, que não nos impressiona. Mas nem por isso é gostoso de
ler. É um livro romântico, leve e fácil e que cai bem em qualquer momento, o
que compensa a falta de surpresas no enredo.
Minha primeira experiência com a escrita da Sarah não foi
tão impressionante, mas senti que ela desenvolveu bastante sua narrativa,
trazendo personagens mais carismáticos e gostosos de acompanhar. E por isso
quero ler o próximo livro da série e tô torcendo muito para que seja uma
leitura proveitosa tanto quanto essa. Recomendo!
Para Nova York, com amor #3 | 320 páginas | Editora Harlequin Brasil | Nota: 4/5
Lisa Kleypas é uma das autoras mais bem-sucedidas de romance de época, com 350 mil livros vendidos pela Arqueiro.
Não há espaço para romance na vida da escritora Amanda Briars. Reconhecida no meio literário londrino, ela realiza as próprias fantasias através das personagens que cria em suas histórias de amor. Em nome da liberdade, está satisfeita em viver na solidão.Amanda só não quer completar 30 anos sem nunca ter experimentado o prazer, e a solução mais discreta é contratar os serviços de um profissional. Quando o homem aparece à sua porta, a atração entre os dois é evidente, mas, para frustração dela, ele interrompe a noite de paixão no meio e vai embora.Uma semana depois, ela o reencontra em um jantar e descobre que Jack Devlin é, na verdade, seu novo editor. Amanda fica mortificada.Porém as lembranças daquela noite permanecem vivas na mente dos dois, e basta uma centelha para que o fogo entre eles se reacenda. Só que Jack, filho rejeitado do nobre mais notório de Londres, tem o coração endurecido e não acredita no amor, enquanto Amanda resiste ao desejo crescente em nome de sua independência.Quando o destino entrelaça suas vidas, suas convicções mais profundas entram em choque. Agora os dois precisam decidir se, depois de conhecerem a verdadeira paixão, conseguirão voltar a se satisfazer com menos que isso.
Amanda Briars é uma jovem escritora em ascensão. Quer dizer, não tão jovem. A moça acabou de completar 30 anos e já está pensando nas formas de como comemorar o dia. E decidiu que será com um homem! Amanda já está velha demais para ficar esperando algum pretendente notá-la e antes que possa pensar melhor, ela resolve recorrer aos serviços de um profissional.
No dia do aniversário dela, Jack Devlin surge em sua porta. Antes mesmo que ele possa se identificar, Amanda presume que ele seja o tal homem contratado. Por isso sua interação com ele é bem estranha a princípio, mas já dá pra perceber que a tensão sexual surgiu latente entre os dois. Antes que Jack possa dar mais um passo para tirar a virgindade de Amanda, ele resolve voltar atrás e ir embora, deixando a desconcertada.
Sabe, cada homem tem as suas preferências. Você, por acaso, preenche todas as minhas.
Uma semana depois, Amanda é convidada para participar de uma reunião com outros escritores e personalidades da comunicação. E lá ela se depara com Jack, o homem que achou que nunca mais fosse ver. É aí que Amanda descobre que na verdade Jack é o dono de uma grande editora de livros, e que acaba de comprar um dos manuscritos iniciais de Amanda, ou seja, ele basicamente se tornou seu chefe.
A fúria e a mortificação são tantas que Amanda nega o trabalho, mas Jack não vai desistir até fazer com que a escrita publique o livro. E enquanto isso, ele tentará levá-la de novo à sua cama, mas dessa vez, ele não voltará atrás.
Gostei mais do senhor como um amante de aluguel do que como um editor manipulador e desonesto.
Eu já amei de cara a Amanda, ousando em contratar o serviços de um homem para comemorar seu aniversário. Isso é tão eu! Me identifiquei de cara com ela e já gostei das suas interações com Jack, que ou são extremamente intensas, ou são cheias de comentários sarcásticos. Apesar de todo seu sucesso como escritora, é notável o seu fracasso nas relações pessoais, mas tendo que cuidar dos outros, sobrou pouco espaço para Amanda pensar em si mesma. É por isso que Jack a desconcerta. Esse rompante de interesse que ele dedica a ela não é bem-vindo, ao menos ela não quer que seja hahaha mas é Jack quem vai mostrar a verdadeira beleza de Amanda, já que a mesma não se enxerga bonita e possui algumas inseguranças.
Você é como uma das personagens de seus romances, Amanda... uma mulher boa, decente, que está se envolvendo com uma má companhia.
Jack é o famoso personagem incompreendido de romance de época. Ele é um filho bastardo de um lorde, conseguiu fazer fortuna no meio editorial e agora vive basicamente de abrir e fechar pequenas editoras. O que chamaríamos hoje de CEO implacável e frio. Mas com Amanda ele é bem quente 😈 eu senti faíscas saindo do livro com a intensidade desses dois. A autora não perde tempo em nos mostrar o quanto Amanda e Jack são perfeitos juntos, mas burros demais para perceberem.
O livro foi divertido, sensual e gostoso de ler. Li rapidinho. Só teve uma cena específica no final que eu não entendi bem o porquê que a autora colocou. Achei desnecessária já que não mudou absolutamente nada na história, mas ok. Por isso tirei meio ponto da nota final, mas por mim daria uma notinha cinco fácil fácil. Super recomendo!
De repente uma noite de paixão | 272 páginas | Editora Arqueiro | Nota: 4,5/5
Santiago Salvatore é o meu pior pesadelo.
Eu não o odeio, porque ele mentiu ou me enganou. E sim porque matou o único homem que amei nessa vida. E agora, de uma maneira sórdida e obsessiva, ele me quer. Só que essa não é exatamente uma história sobre amor e finais felizes. Essa é a minha história e de como me infiltrei em um dos cartéis mais perigosos do México. Deitei-me na cama de El Señor de la Guerra, e o traí.Manoela García foi um presente.Uma oferta de paz feita por um aliado. Ciente dos riscos, eu a deixei entrar em minha vida. Então ela mentiu, trapaceou, jogou com meus homens e comigo. Fodeu com tudo! Ela só não se preparou para o momento em que eu descobriria a farsa por trás de sua língua ardilosa e olhos de feiticeira. Nem para o fato de que, no meu mundo, só há um final para traidores. Resta-me agora, mostrar a pequena mentirosa o que acontece quando se brinca com um Salvatore.
Manoela García viu seu pai ser assassinado friamente por um homem implacável, líder de um dos cartéis mais poderosos do México. Após ser salva por Miguel Ochoa, um amigo de seu pai, ela cresceu sabendo que só poderia conquistar sua liberdade assim que Santiago Salvatore fosse morto. E agora Manoela precisa começar sua vingança.
Disposta a tudo, ela se infiltra na festa de aniversário de Salvatore como uma prostituta. Assim que Santiago põe os olhos na garota, ele percebe que ela esconde algo, mas não consegue descobrir o quê. Santiago sabe que manter Manoela por perto é perigoso, mas seu jeito intempestivo e atrevido lhe chamam muita atenção, e ele simplesmente não consegue ficar longe.
Quanto mais tempo passa no covil de Santiago, mais perigoso se torna a missão de Manoela. Ela precisa encontrar informações importantes sobre ele e entregar a Ochoa, mas ele é desconfiado, e raramente a deixa sozinha. Além disso, as interações entre eles são explosivas, o sexo é violento e o ódio entre os dois reina naquele lugar. Mas as coisas começam a ficar perigosas quando atentados a carga de Santiago começam a acontecer, e ele sabe que existe alguém querendo acabar com ele e seus negócios. Mas quem?
Sangue Real é um livro bastante intenso e sim, muito explosivo. Sendo ambientado no México, a autora aborda um cartel de drogas e toda a dinâmica dessa organização criminosa, o que deixa a obra eletrizante, cheia de cenas pesadas, muita morte e sangue. Particularmente isso não me incomoda porque estou carimbada de histórias assim, mas se você for mais sensível, aconselho a não ler o livro devido aos repletos gatilhos que irá encontrar ao longo do caminho.
Obviamente que se estamos falando de um traficante, vocês imaginam que nosso protagonista não é o mocinho, pelo contrário, ele é bem o vilão. Santiago é um homem frio, duro, que chegou ao poder de forma implacável. Ele não é um traficante que às vezes precisa matar. Ele é um assassino que por sinal tem um reino de drogas para comandar. Entendem a diferença? Mesmo assim é impossível você não querer mais sobre sua história. É aquele personagem que sabemos que não podemos confiar, que seria até errado gostar, mas que mesmo assim você gosta.
E as coisas que ele faz com Manoela vai além do abuso físico e psicológico. A relação deles é completamente tóxica, abusiva, mas eles dão certo. Faz sentido? Talvez não, mas para o enredo dessa obra funcionar, teria que ser assim. Manoela também não é inocente nesta história. Apesar de que no princípio ela foi sim, infelizmente suas ações no futuro moldaram seu caráter de uma forma mais dura, mostrando que nem mesmo ela foi incapaz de derramar sangue inocente. E é por isso que eles se dão tão bem. Manoela tem um jeito perigoso de agir, ela consegue levar Santiago até o limite, fazendo-o ficar na borda, ao ponto de matá-la. É um jogo doentio que ambos fazem, mas que nos deixam loucos para saber o que vai acontecer. Eles brigam, fodem, gritam um com o outro mas acabam terminando na mesma cama.
A gente sabe que as coisas vão começar a ficar mais complicadas a medida que o tempo vai passando e os atentados a Santiago começam a surgir. Desconfiado que só, ele não deixa barato e retalia de uma maneira assustadora. Essas cenas são cheias de adrenalina e muitas reviravoltas. Não sabemos o que pode acontecer e é esse suspense que nos segura por toda a história.
Sangue Real foi uma leitura maravilhosa. Não somente pelo enredo em si, que eu amei, mas porque a escrita da Jas é incrível. Ela escreve muito bem, com propriedade. Dá pra notar o quanto ela se dedicou a esta obra, pesquisou sobre organizações criminosas para fazer toda a contextualização e entregou um trabalho muito bem feito! A única coisa que me incomoda é o número excessivo de páginas, porque são tantas que cansam, principalmente quando queremos saber como a coisa toda vai terminar. Além disso, tem muitas cenas eróticas, o que também pode soar repetitivo em algumas cenas. Mesmo assim recomendo a obra para aqueles que queiram se aventurar na história de Manoela e Santiago.
Sangue Real | 725 páginas | Editora 3DEA | Nota: 5/5
Bateu uma saudade de ler livros que já tinha lido anos
atrás, e como alguns são tão antigos quanto o blog e 2020 foi um ano bem
atípico, consegui enfim fazer alguma dessas leituras. Obviamente não irei
resenhar as histórias outra vez – somente se tivesse tido alguma mudança
drástica em minha visão da história -, mas como isso não aconteceu, só irei
comentar por cima coisas pontuais sobre essas histórias.
Já digo que não curti muito essa tradução, que deixou alguns termos bem sem graça (o original é bem melhor), mas o que mais me chamou atenção é o tamanho das páginas. Eu achava que o livro era bem maior, mas é curtinho. Além disso, a Aria é muito pau mandada do Luca (o marido dela na série), além de ser muito apática e influenciável e eu achei o relacionamento deles muito rápido. Na época dei nota 5 mas hoje dei nota 4.
Aproveitei e já li o segundo também (apesar de não ter sido
nessa ordem e de ter sido em inglês), Bound by duty, que é o meu favorito. E
continuou sendo porque esse livro é simplesmente perfeito e o casal é o melhor.
Então continua com nota 5.
Assim que terminei o primeiro, procurei o terceiro, Bound by hatred, para conferir também. Eu gostei também, até mais que o primeiro, mas não é tão bom quanto o segundo. Gianna, que é a irmã de Aria, entrega muito mais do que a irmã, além dela ter uma personalidade bem diferente, então gostei mais ainda dela por ir contra as convenções que se esperavam da máfia e ir atrás dos seus
Reli também Como se livrar de um vampiro apaixonado, que foi
uma das minhas melhores leituras de 2016. Eu estava ansiosa para reler o livro
porque na época ri muito com o jeito diferentão do protagonista, mas não sei o
que aconteceu que achei essa leitura não tão engraçada como antes. Talvez
porque eu já conhecia as piadas, sei lá. Esperava me divertir mais, mesmo assim
é uma obra bem gostosinha e muito filme de sessão da tarde. Nota 4.
E por último, reli Meu querido meio-irmão, que foi uma leitura que amei na
época também. Eu adorei a leitura porque ultimamente as coisas não estão fluindo por aqui, então foi uma obra que caiu como uma luva para mim, mas mesmo assim a achei rápida também, parece que o livro aconteceu num piscar de olhos. Mas mesmo assim me emocionei com a história de Greta e Elec, além de ter achado bem romântico o final. Nota 4.De forma geral, eu acho que quando relemos uma obra, acabamos
percebendo ou absorvendo informações novas que não tínhamos visto quando lemos
pela primeira vez. Na minha cabeça todas as leituras foram incríveis, mas
obviamente que quando reli, encontrei algumas falhas. Mesmo assim não foram tão
importantes ao ponto de fazer mudar minha opinião sobre as histórias, então eu
recomendo as histórias!
Kate Harker e August Flynn vivem em lados opostos de uma cidade dividida entre Norte e Sul, onde a violência começou a gerar monstros de verdade. Eles são filhos dos líderes desses territórios inimigos, e seus objetivos não poderiam ser mais diferentes. Kate sonha em ser tão cruel e impiedosa quanto o pai, que deixa os monstros livres e vende proteção aos humanos. August também quer ser como seu pai: um homem bondoso que defende os inocentes. O problema é que ele é um dos monstros, capaz de roubar a alma das vítimas com apenas uma nota musical.
Quando Kate volta à cidade depois de um longo período, August recebe a missão de ficar de olho nela, disfarçado de um garoto comum. Não vai ser fácil para ele esconder sua verdadeira identidade, ainda mais quando uma revolução entre os monstros está prestes a eclodir, obrigando os dois a se unirem para conseguir sobreviver.
Imagina viver em uma cidade em que a violência gera monstros. A cada homicídio, um ato cruel, um monstro com sede de sangue nasce. É assim que Veracidade vive. A cidade, mais conhecida também como Cidade V, é dividida entre Sul e Norte. Sul, comandada por Flynn, que é líder de uma força tarefa que tenta matar e evitar que mais monstros nasçam, e talvez por isso seja o lugar menos seguro para se estar. E o Norte, comandando por Hacker, que usa os monstros para vender a falsa ideia de segurança para os humanos que estão dispostos e tem dinheiro suficiente para comprar. Ambos são visionários, seja para o bem ou mal. E essa visão do mundo foi passada para seus filhos, Kate Hacker e August Flynn.
Kate é uma garota ansiosa pela aprovação do pai. Ela quer ser como ele, mostrar que consegue ser fria e implacável como o pai também é. Após perder a mãe, tudo o que lhe resta é Hacker, a quem ela está ansiosa para agradar. August na verdade é um dos monstros. Ele é um sunai, capaz de levar as almas de suas vítimas apenas com sua música, e por esse motivo é que seu pai nunca o deixa participar das lutas contra os demais monstros, para protegê-lo. Mas August está cansado de se esconder, e fará de tudo para mostrar ser tão capaz quanto seu irmão mais velho, Leo, líder das forças tarefas.
A oportunidade de ser provado e conseguir seu tão sonhado lugar surge quando Kate volta para a Cidade V e vai estudar em um dos famosos colégios do Norte. August então tem a missão de entrar infiltrado no colégio e ficar de olho nela, já que por ser filha de Hacker ela já é considerada um problema.
Freddie Gallagher não era um aluno comum. Ele sequer era humano.
E uma missão que parecia ser simples começa a se tornar fatal quando algumas conspirações começam a surgir. Quem está por trás dos ataques contra Kate e August? Alguém sabe o segredo dele? Isso é o que tentaremos descobrir...
A melodia feroz foi uma leitura fascinante. Um livro rápido, com algumas reviravoltas que mesmo sendo previsíveis para mim, conseguiram me prender do início ao fim. Foi aquela leitura que me deixou animada com o gênero sabe? E ler distopias é algo muito difícil pra mim, então percebam o quanto essa história foi maravilhosa.
Esse pingente pode proteger você dos monstros, mas não de mim.
O livro é intercalado entre os dois protagonistas principais. Kate é uma filhinha de papai que até então faz de tudo para chamar atenção dele, desde ser expulsa de todas as outras escolas até matar monstros para provar seu valor. Percebemos que desde a morte da mãe algo se quebrou na personagem, e o fato do pai dela sempre a colocar em segundo plano aumenta o desejo de agradá-lo. Kate ainda é impulsiva, muito robusta em suas ações mas que aos poucos vai sendo lapidada e tendo um grande desenvolvimento na trama. Ela poderia ser completamente irritante, mas suas inseguranças e ao mesmo tempo a força de vontade de se provar a fez se tornar interessante e cativante.
Onde antes estava um garoto, agora havia um monstro.
Kate é aquela personagem que demora um pouco mais pra gente se apegar, agora August é o completo oposto. Desde o primeiro momento em que surgiu na história, eu fiquei completamente apaixonada. August é um protagonista que ainda não se entende, que está perdido e que precisa desesperadamente de uma pessoa que o ouça e ajude-o com suas inseguranças. Ele é um sunai, um monstro que nasceu devido a várias mortes em massa, e por isso ele é considerado um dos mais raros e também perigosos. É por isso que ele necessita tanto de deixar sua escuridão escondida, porque sabe que se ceder a ela, ele nunca voltará a ser o mesmo August que conhece.
Vocês vivem. Não passam todos os dias sem saber por que existem sem se sentirem reais, por que parecem humanos mas não são. Não fazem de tudo para serem boas pessoas para a vida vir e jogar na sua cara que nem pessoas vocês são.
E eu amo personagens assim! Que estão sofrendo por algo, que não conseguem expressar suas dores. Dá pra ver o quanto o desejo de ser humano é algo importante para o Flynn, mesmo que absurdo. Às vezes queria colocá-lo em um potinho e guardar pra sempre, para protegê-lo. Enquanto Kate é destemida, forte e ousada, August é mais inseguro e incompleto, e eu amei essa inversão de papéis.
Existem algumas reviravoltas na obra que pra mim foram bem óbvias. Acho que pelo fato de ter lido Um tom mais escuro de magia, algumas coisas em relação ao vilão ficou bem parecido sabe? Mas nem isso estragou a minha experiência, porque a escrita da Victoria é tão fascinante e gostosa que eu só queria saber o que ia acontecer e foda-se o resto. O mundo que ela criou é tão interessante e tão cheio de características que me envolveu completamente. Eu amei toda a ambientação, as histórias por detrás dos monstros e os personagens, que são maravilhosos, cheio de imperfeições, mas com um ótimo desenvolvimento.
A Cidade V era um lugar do passado e um lugar para o futuro, mas Kate e sua mãe viviam no presente.
Eu não sei bem o que esperar de O dueto sombrio já que apesar das pontas soltas que temos, não dá pra ter muitas ideias de quais arcos a autora vai desenvolver. Só sei que eu amei essa livro e super recomendo!
Monstros da Violência #1 | 384 páginas | Editora Seguinte | Nota: 5/5
A vida de Sophie Torelli é envolta em mistério e sombras do passado. Sobrevivente de um sequestro, ela é obrigada a viver uma vida reclusa, confinada em um apartamento em Boston, onde se refugia dos sequestradores que assassinaram seus pais e desgraçaram sua vida. Para encontrar sua irmã desaparecida, Sophie conta apenas com seu laptop e o próprio assassino encarregado de matar as duas irmãs. Embora o criminoso a esteja protegendo, ela não sabe que ele guarda segredos devastadores, cujas implicações a afetam profundamente.
A já complicada trajetória de Sophie está em rota de colisão com a dos irmãos Delaney, cuja jornada é igualmente complexa e enigmática. Neste vórtex de incertezas, amor é a única variável com a qual Sophie não esperava se deparar durante o momento mais crítico de sua existência.
Livro cedido em parceria com o autor
Sophie Torelli é uma garota marcada para morrer. É por isso que ela vive isolada em um apartamento em Boston, com quase nenhum contato com o mundo exterior, e se mesmo assim precisar sair, a ajuda de peruca e lentes de contato vão ocultar sua identidade.
Mas a algum tempo, nem seu refúgio tem sido seguro. Sophie vem sendo assediada por um stalker, um vizinho do prédio a frente, que fica o tempo todo espreitando na janela e acompanhando seus passos.
Sendo obrigada a sair do apartamento para comprar um novo notebook após um pequeno acidente, ela acaba topando justamente com o stalker em um beco. E se não fosse a presença de dois homens que passaram ali naquele momento para salvá-la, com certeza algo muito ruim teria acontecido.
Marcus e Sean, os irmãos Delaney, são conhecidos na vizinhança como Ceifadores pois cometem pequenos atos heroicos para a comunidade. Após salvarem a pequena Sophie de um possível estupro, ambos se sentem responsável pela garota. Sabendo que não poderia ficar longe do apartamento, Sophie os convida para ficar junto com ela durante algum tempo, até terem certeza que o stalker não vai mais aparecer.
Mas o que era para ser apenas algumas semanas se transformam em meses. A convivência entre Sophie e os Delaney é ótima, ambos conseguiram criar uma dinâmica familiar muito interessante, e os sentimentos da garota por um deles cresce a cada dia. Mas assim que seu Guardião descobrir sobre isso, com certeza ele não ficará nem um pouco feliz. Mas será que Sophie pode mesmo confiar neles?
Fim da ficção é um suspense romântico que entrega muitos momentos de tensão, alguns divertidos e bastante romance. Sophie é uma personagem que passa por maus bocados e tem uma história de vida sofrida, algo que iremos descobrir ao longo da trama. Apesar disso, ela é resignada com os caminhos que a levaram até ali, talvez por isso eu tenha a achado ingênua demais em alguns momentos, além de muito influenciável. Além disso, ela não tem uma personalidade que se destaque tanto comparado a tantos outros personagens interessantes que vão surgindo na trama.
Sua relação com o sexo masculino também é bastante conturbada, mas mesmo assim ela se envolve rapidamente com Marcus, o que também foi um ponto que me incomodou. Acho que eu esperava que ela fosse um pouco mais cuidadosa em relação a isso visto os traumas que enfrentou no passado, mas sua afeição pelo personagem é quase instantânea e a forma como ela insere ele e seu irmão em sua vida também não condiz com toda a situação que ela já passou. O que se espera de uma pessoa traumatizada é um pouco mais de desconfiança quanto as intenções de outras pessoas. Por isso a ideia de ingênua sobressai bastante aqui.
Diferente de Nicole, sua irmã gêmea, que já chega mostrando a que veio. Na história, Nicole está desaparecida mas eventualmente surge ao longo da trama. Sua personalidade é completamente oposta a da irmã. Ela é mais segura de si, desconfiada de tudo e de todos, e pronta para lutar. O que falta em Sophie nós temos de sobra em Nicole, que infelizmente acaba roubando o destaque da protagonista.
Sean e Marcus aparentemente são pessoas normais e simples até descobrirmos um pouco mais sobre suas vidas. Acho que eles entram no mesmo problema da protagonista, já que Marcus não é tão interessante (ao menos para mim) e Sean foi o que mais me chamou atenção.
Com certeza um dos personagens que mais queremos descobrir sobre além de Nicole, é Agron, o guardião de Sophie. Ele é um assassino que fora contratado para matá-la, mas que num ato de misericórdia acabou escolhendo protegê-la. Só que quanto mais o tempo passa, mais a situação fica complicada para eles. Agron tem uma vida misteriosa, que nos envolve completamente querendo saber mais sobre ele. É aquele personagem que até metade do livro não sabemos se podemos confiar ou não, e isso nos instiga a continuar lendo para descobrir quais são suas reais intenções.
O livro segue uma teia que vai nos revelando mais do passado de cada um. Sabemos que todos ali correm riscos, mas não sabemos o porquê. Quais motivos fizeram Agron ser contratado para matar Sophie? Por onde andava Nicole? Qual o trabalho dos irmãos Delaney? São perguntas que vão surgindo ao longo da trama e que vão ser solucionadas no decorrer da narrativa, então se prepare para muito drama e tensão.
Em relação a escrita da Rosi, eu gostei bastante. É uma narrativa leve, simples e consistente, que te envolve muito rápido. Achei que em alguns momentos as coisas foram rápidas demais, careciam de um pouco mais de desenvolvimento, mas fora isso, foi um livro bem gostoso de acompanhar. Recomendo!
Fim da ficção | 345 páginas | Editora Amazon | Nota: 3,5/5
Flint Hopkins encontra a inquilina perfeita para alugar o espaço sobre seu escritório de advocacia em Minneapolis.
Todos os requisitos foram preenchidos na proposta de Ellen. As referências dela são boas. E ela é bonita.Até...Flint descobrir que Ellen Rodgers, musicoterapeuta certificada, toca instrumentos musicais. Bongô, violão, canto – nada de Beethoven que se pudesse controlar com fones de ouvido com cancelamento de ruído.O advogado implacável envia um aviso de despejo para a efervescente ruiva que cantarola eternamente, que é sexy demais para o próprio bem. Mas a sorte está do lado de Ellen, e Harrison, o filho autista de Flint, gosta dela à primeira vista. Um pai solteiro não pode competir com violões – e ratos. Sim, ela tem ratos de estimação.Essa mulher...Ela é irritantemente feliz e tem uma necessidade constante de tocá-lo – ajeitar sua gravata, abotoar sua camisa, invadir seu espaço e bagunçar sua cabeça.Mesmo assim...Ela precisa ir embora.O relacionamento de desejo e ódio progride para algo bonito e trágico. Essa sexy comédia romântica explora as coisas que queremos, as coisas de que precisamos e as decisões impossíveis que pais e filhos tomam para sobreviver.
Flint Hopkins é um renomado advogado que está alugando uma sala acima da sua no prédio em que trabalha. Quando Ellen Rodgers surge disposta a alugar o local, ele acredita que encontrou a locatária perfeita. Até que ele descobre que Ellen é musicaterapeuta, ou seja, ela trabalha fazendo barulho, o que Flint definitivamente odeia.
Ansioso para tirá-la do lugar, ele não contava que Harrison, seu filho autista, iria gostar tanto dela. Agora para despejá-la se torna mais difícil, ainda mais quando ele mesmo se sente tão interessado pela moça.
Perfeito para o papel é um livro gostoso de ler e rápido, apesar de suas tantas páginas. Foi um livro que começou leve e divertido, e terminou sendo um dramalhão daqueles, mas que eu amei mesmo assim.
Heidi me deu um filho, e depois eu a matei.
Flint é um homem resignado com a vida. Ele se envolveu em um acidente por dirigir bêbado, o que culminou na morte de sua esposa, e por isso ele acredita que não merece ser feliz. Sua relação com o filho é bem legal, mesmo que às vezes Harrison seja um garoto difícil. É claro que temos a questão dele ser autista, mas mesmo assim, tinha horas que eu queria pegar o menino e colocar de castigo pra ele parar de birra em algumas situações.
A autora dá bastante ênfase no problema de bebida de Flint ao mostrar que dirigir bêbado pode ter grandes consequências, muitas vezes irreversíveis. É por isso que ele se culpa tanto pela morte da esposa, já que fora ele que resolveu dirigir mesmo sabendo que não estava em condições de fazer isso.
A parte mais difícil de tirar a vida de outra pessoa é saber que nada pode consertar o que foi feito.
Ellen é uma mulher bem divertida, mas que também possui uma bagagem emocional que vamos descobrindo com o passar das páginas. Amei a interação dela com o Flint porque ambos gostam de se provocar e deixa aquela tensão em limbo em vários momentos. O relacionamento deles é bem lento, se desenvolve de forma mais tranquila e por isso é fácil se apegar a eles. E caramba, eles passam por tanta coisa para ficarem juntos que deixou meu coração aflito e desesperado por um final feliz.
A obra tem momentos profundos e reflexivos, mas também de diversão, seja pelos comentários irônicos de Flint sobre si mesmo, seja suas interações com Ellen, que são extremamente divertidas. Gostei também das aparições de Harrison, apesar de algumas birras dele que me torraram a paciência.
Bem, é como dizem... regras existem para serem quebradas, e limite são impostos para serem ultrapassados.
Perfeito para o papel foi um livro perfeito. Tem tudo o que eu gosto em um bom romance, com personagens cativantes, um pouco de sensualidade, drama e diversão na mesma medida. Super recomendo!
Perfeito para o papel | 324 páginas | Editora AllBook | Nota: 5/5
Sofia knows how it feels to be the consolation prize.
Too young.Not blond.And definitely not an ice princess.Her sister is—was all those things. Perfection. Until she wasn’t. Until she ran off to be with the enemy and left her fiancé behind.Now Sofia is given to Danilo in her sister’s stead, knowing she’ll never be more than second best. Yet, she can’t stop longing for the love of the man she’s been crushing on even when he was still her sister’s.Danilo is a man who’s used to getting what he wants.Power.Respect.The sought-after ice princess.Until another man steals his bride-to-be. Danilo knows that for a man in his position losing his woman can lead to a loss of face.Wounded pride.Thirst for revenge.A dangerous combination—one Danilo can’t leave behind, not even when a girl just as precious takes her sister’s place to placate him. Yet, she’s got one flaw: she’s not her sister.Unable to forget what he’s lost, Danilo might lose what he’s been given.
Depois que Serafina foi sequestrada por Remo Falcone no dia
do seu casamento, ela não teve outra saída além de romper o noivado com Danilo
agora que já estava quebrada demais. E o pior, ela estava grávida! Mas Danilo,
um homem extremamente orgulhoso e o futuro subchefe de Indianápolis, não
gostaria de nada menos que alguém importante para se casar. E é por isso que
Sofia, a irmã mais nova de Serafina, é escolhida para substituí-la.
Apesar da tenra idade, Sofia já desenvolveu sentimentos por
Danilo, mas como se é esperado, ambos só irão casar quando ela completar a
maioridade. Nesse meio tempo, Sofia tenta chamar a atenção de Danilo de todas
as formas, mas infelizmente não obtendo sucesso.
Eu tentei imitá-la, mas uma imitação nunca seria o original. Eu era um eco da melodia perfeita. A sombra de uma imagem imaculada. Sempre meno. Nunca é o suficiente.
Quando um fatídico dia acontece, toda a ilusão que Sofia
tinha sobre seu noivo cai por terra. Agora ela é uma mulher resignada com seu
futuro e não acredita mais em contos de fadas. E cabe a Danilo agora trazer de
volta a doce mulher que um dia fora apaixonada por ele.
Fragile Longing é o segundo livro da série Mafia Standalones
da Cora Reilly, mas se você quiser entender melhor a obra, sugiro que leia
antes as séries Born In Blood e Camorra Chronicles.
E eu estava muito animada para esse livro porque vai contar a história da Sofia e do Danilo, um casal que acabou surgindo lá em Twisted Pride e que tinha muito potencial pra arrebatar nossos corações.
Desde o primeiro momento que ficou sabendo que se casaria
com Danilo no lugar da irmã, Sofia ficou imensamente feliz. Ela já vinha
observando Danilo durante algum tempo e assim surgiu uma paixão juvenil. Apesar
de ter somente 12 anos, ela estava extremamente ansiosa para o dia que se
casaria com ele.
Não era meu nome que seria sussurrado nos bancos hoje. Porque eu era o prêmio de consolação. A noiva substituta. Pior de tudo, eu não era minha irmã.
Só que Danilo ainda não havia superado o término de seu
noivado com Serafina, alguém que ele tanto queria. Não porque a amasse, mas
porque sonhou há muitos anos com a ideia de casar-se com ela e desfrutar de
toda sua beleza. Além disso, casar-se com uma menina dez anos mais nova do que
ele não era algo que ele queria. Mas o que mais o irrita é saber que Remo
venceu, que conseguiu não só roubar sua noiva, mas também sua virgindade e
fazê-la trair a Outfit.
Esses sentimentos somados ao orgulho dele fazem com que
Danilo tome algumas atitudes impensadas, como dormir somente com mulheres
louras – mesma cor de cabelo de Serafina. E esses detalhes são perceptíveis a
Sofia, que acabou crescendo a sombra da irmã.
Mesmo quando percebeu que seu casamento não era o conto de
fadas que ela tanto gostaria, Sofia ainda assim tentava chamar atenção de
Danilo. Só que ela fazia isso da maneira errada. Ela queria tanto parecer com
sua irmã mais velha que no meio do caminho acabou se perdendo e esquecendo de
quem ela realmente era. E o processo de crescimento da Sofia é visível mas
lento, então não é da noite para o dia que ela consegue superar todas as suas
inseguranças em relação a Serafina, mas com a ajuda de Danilo (depois de muito
vacilo) e de Anna, ela enfim consegue achar seu caminho de volta.
Danilo é aquele personagem que nem fede e nem cheira. Eu
gostei dele, mas senti que não foi muito aprofundado. A autora dá mais ênfase
na personalidade de Sofia, e ele ficou em segundo plano.
Agora uma pessoa que rouba as cenas em alguns momentos é a
Anna, a melhor amiga e prima de Sofia. Ela é a filha mais velha de Dante e
Valentina e tem bons posicionamentos ao longo da trama. É a amiga perfeita para
Sofia, que tem várias inseguranças que são confrontadas por Anna e seu bom
senso. Além disso ela já nos mostra um pouco de sua ousadia com alguns
comentários bem engraçadinhos e quentes. Tenho certeza que no livro dela o
Dante vai sofrer hahahaha
Outro casal que me deixou com água na boca é a Emma e o
Samuel, ambos irmãos dos protagonistas. Eles acabam se casando também e pelo
fato de Emma ser cadeirante, eu imagino que a autora irá nos entregar uma
história bem delicada. Já quero!
Achei que a autora ficou tempo demais focando na
adolescência de Sofia, o que deixou pouco espaço para o desenvolvimento dela e
de Danilo como casados. Dá a impressão que a autora correu com o final sabe¿
Mas eu sou cadelinha da Cora e vou passar pano assim mesmo. Achei as interações
entre eles bem interessantes, ainda mais porque Sofia muda bastante ao longo do
tempo, de uma mulher apaixonada para alguém resignada com sua vida, acreditando
que Danilo nunca irá amá-la. Apesar dos vacilos dele, eu acreditei em sua
mudança, o que não aconteceu na história do Sávio, infelizmente.
As cenas sexuais são quentes, ainda mais porque Sofia tem
alguns problemas para ter relações sexuais, então eles ficam algum tempo se
conhecendo e optando pelas preliminares, que foram beeeem interessantes. Só
digo: dois safadinhos!
No final, Fragile Longing entregou o que eu estava esperando, personagens cativantes, alguns pontos nos is e nos deixou ansiosos para os próximos livros da série. São tantos personagens e tantas histórias possíveis que ficamos afoitos querendo saber o que a autora vai aprontar. Amei e recomendo!
Mafia Standalones #2 | 359 páginas | Publicação Independente | Nota: 4/5
"Ele estava todo de cinza, com exceção da gravata branca de nó simples. A cor e a pouca luz escureciam seus olhos, fazendo-os brilhar. Novamente, Lucinda teve a sensação inquietante de que ele podia ler seus pensamentos.
— Eu plantei as mudas — disse ele subitamente.— Ah, sim? Ótimo.— E nós fizemos um acordo.Minha nossa.— Sr. Carroway, você não precisa…— Robert — interrompeu ele.— Robert, então. Fico grata pela oferta, mas, realmente, não é…Devagar, ele estendeu a mão e tocou seu rosto, os dedos roçando em sua pele como se esperasse que ela fosse evaporar.— Eu disse que ajudaria — murmurou ele — e é o que farei.Um arrepio desceu pela coluna de Lucinda. Tivesse Robert aceitado as rosas ou não, ela não esperava que voltasse a mencionar o acordo. E não esperava se sentir tão… eufórica com aquele toque."
Depois de ter suas duas amigas, Georgiana e Evelyn, casadas com os homens os quais escolheram dar lições, é a vez de Lucinda Barrett escolher um lorde para si. Só que pretensiosamente ela resolve escolher não somente um homem para dar lições mas também um potencial marido, afinal, suas amigas se casaram assim!
E o escolhido para representar os dois papéis é lorde Geoffrey Newcombe, quarto filho de um duque, com acessão no exército e incrivelmente lindo. Seria muito fácil conseguir a atenção dele, e por isso ele é a escolha mais óbvia para ela, ainda mais sendo seu pai um general.
Só que para Robert Carroway, as coisas não são tão óbvias assim. Depois de passar três anos recluso e quase sem falar com sua família devido ao grande estresse pós-traumático que ele teve após lutar nas guerras napoleônicas, ele resolve sair de seu refúgio e transitar pela sociedade para chamar a atenção de Lucinda, por quem sente um certo apreço.
Só que o pai dela despreza Robert com todas as forças, e Lucinda sempre teve uma boa relação com ele, então sua amizade com Robert pode ser um grande problema para ela. Mas quem disse que ela consegue controlar a vontade de vê-lo?
Eu estava ansiosa para o terceiro volume da trilogia Lições de Amor porque eu adorei o primeiro, gostei muito do segundo, mas foi o terceiro que realmente me deixou de quatro pela escrita da Suzanne. Com toda certeza ela entregou um livrão para terminar essa série e eu não poderia ter amado mais.
De um modo geral, Geoffrey Newcombe é um homem melhor que Robert Carroway, mesmo sem esse desastre. Geoffrey é gentil, bonito, popular e tem uma carreira brilhante pela frente. Robert... mal consegue proferir mais que duas palavras e não tem futuro algum que eu consiga vislumbrar.
Robert apareceu um pouco no primeiro livro visto que era um dos irmãos de Tristan, o protagonista. Mas nem de longe sabemos o que de fato aconteceu com ele, e o mistério que envolve Robert é o que faz com que a gente se sinta cativado pelo personagem. Descobrir o que aconteceu com ele nas batalhas contra Napoleão permeia toda a trama e faz com que o leitor queira saber mais de sua história. O homem recluso, carrancudo, que tem muita dificuldade para sair de casa e falar com as pessoas senão a família com certeza tem muitas histórias para contar. E às vezes eu queria forçá-lo a abrir a boca e despejar todos seus problemas, mas isso é feito com muito desenvolvimento e a seu tempo pela autora. Robert aos poucos vai saindo do casulo, tomando as rédeas de sua vida e é algo incrível de ver.
Lucinda é a última amiga que falta para dar as lições. Pra quem não lembra, ela e as amigas resolveram escolher lordes que acreditavam que merecessem receber algumas lições de "etiqueta", tipo "nunca deixe uma mulher falando sozinha" e etc. Achei chato ela querer burlar as regras e tentar conseguir um pretendente ao mesmo tempo, mas pensando pela lógica, é óbvio que ela também tentaria a sorte já que as amigas acabaram conseguindo maridos assim. Apesar de toda sua desenvoltura, eu senti que pouco conhecia a personagem. É como se toda a história fosse sobre Robert e ela ficasse em segundo plano, mas mesmo assim, não digo que senti muita falta.
O desenvolvimento deles é lento e gradual. Robert tem muita dificuldade em se expressar e por isso suas interações com Lucinda são bem estranhas. É por isso que eu gostei mais ainda deles como casal, porque não ficou forçado e dá pra ver o sentimento nascer aos poucos entre eles. Mas existe todo o problema do pai dela e também o fato de que existe alguém que quer prejudicar Robert, e também Geoffrey, claro. São muitos empecilhos que me fizeram realmente duvidar se o casal conseguiria ficar junto ou não.
Robert a interessava, a intrigava e mexia com seus sentidos de uma forma que ninguém nunca conseguira.
O legal é que além do romance, a gente tem algum suspense em suas páginas. O livro não fica parado e entrega desconfianças e muitas perguntas. A autora consegue segurar a história de Robert até o final, o que nos deixa mais ávidos ainda a descobrir o que de fato aconteceu com ele.
Gostei tanto da dinâmica familiar dos Carroways que queria que todos os irmãos tivessem um livro. Eu amei o irmão mais novo de 10 anos, ele é muito fofo e traz mais leveza a trama, além de momentos ternos e fofos. Com certeza foi um romance que me deixou com água na boca e brilho nos olhos. Amei e super recomendo toda a série!
Lições de amor #3 | 320 páginas | Editora Harlequin | Nota: 5/5❤
Para Lane, voltar para casa é difícil. É difícil porque seu amado tio Harry morreu de repente, mas também por causa dele: Kale.
Kale Kunt é seu melhor amigo desde a infância. Mas nunca foi simples. Por causa dele, Lane saiu de casa e foi morar em Nova York. Vê-lo com outra pessoa, apaixonado por outra pessoa, não deveria doer. Mas doía. Doía muito, de verdade. Então ela levantou acampamento e foi embora, começou uma vida nova e se desligou do passado.Mas agora está de volta, e todos os sentimentos estão bem ali. Como se nunca tivessem ido embora.As emoções são intensas, e a tragédia tem um jeito estranho de unir as pessoas. Mas Lane está lendo os sinais corretamente? Eles ainda são só amigos, ou existe mais alguma coisa?
Após seis anos morando em Nova York, Lane precisa voltar a York, na Inglaterra, para o funeral de seu tio Harry. Será a primeira vez que ela irá rever toda a família depois do fatídico dia que resolveu ir embora. Mas ao ser confrontada com tantas emoções diante dos problemas que achou que deixaria para trás, Lane precisa rever alguns pontos importantes em sua vida para que enfim possa seguir em frente.
De volta para a casa é muito mais que um livro romântico. Na
verdade, ele é tudo menos romântico. Se você gosta de um belo drama, cheio de
significados e aprendizados, esse é um livro para você.
Eu nem consigo falar o tanto que esse livro mexeu comigo. De
alguma forma eu achava que ia encontrar algo leve, mas de repente me vi imersa
na história de Lane e seus problemas. Muito mais do que a história sobre ela e
Kale, seu melhor amigo e amor não correspondido, também iremos ver suas
relações familiares e a busca de concerto por parte dos personagens.
Não era bom estar de volta. Era uma tortura ter de agir como se não sentisse toda a dor de novo.
A historia é intercalada entre passado e presente, e mesmo não
gostando desse subterfúgio, eu senti que esse argumento funcionou bastante com
a história, porque ao mesmo tempo que mostra Lane atualmente, lidando com a
perda precoce do tio e com todas as emoções que estar em casa traz, vemos
também a Lane criança, adolescente, crescendo e mostrando tudo o que a definiu
e a tornou quem ela é agora.
Eu amei a Lane. Ela é uma mulher quebrada, que não mostra que é forte. Ela sabe seus problemas, suas limitações e não tenta posar de “estou bem, obrigada”. Ela se permite sofrer, chorar e procurar ajuda. Na verdade, a achei bastante resiliente. Lane passou por várias situações difíceis em sua vida, golpes em sua autoestima e muita rejeição, e mesmo assim ela continuou de pé, dando a cara a tapa para o golpe que viesse. Até que ela não conseguiu mais... acho que chegamos em um momento de nossas vidas que às vezes sofrer cansa, e talvez seja por isso que eu tenha entendido todos os motivos de Lane para ter fugido e ido morar em outro país.
As pessoas tomam as próprias decisões, qualquer que seja a situação. Se fazem alguma coisa, é porque elas decidiram fazer. Não é sua culpa.
Foi muito fácil gostar dela, muito fácil se colocar em seu
lugar. Lane é uma mulher gorda, que sempre teve problemas com auto estima, e os
comentários maldosos que a fizeram perceber isso também mexeram muito com a
forma como ela se enxergava. Some isso a sua paixão irrefreável por Kale, seu
melhor amigo.
Kale e Lane é aquele casal que a gente torce para ficar
juntos desde o primeiro momento. Eles se amam, mas são tantas barreiras
impostas em seu caminho que é muito difícil visualizar um final feliz. Eu sofri
junto com eles, senti raiva do Kale pelas suas atitudes, mas não conseguia não
torcer para que um dia deixassem o passado para trás e fossem felizes. E
caramba, a Lane merecia a felicidade. A personagem sofre tanto que é impossível
não chorar durante sua história, e olha, eu chorei muito. São várias situações
difíceis e tristes que fazem com que a gente sinta a dor da personagem. Não é
só a perda do tio, seu melhor amigo e confidente, mas também todas as outras
perdas anteriores.
As pessoas criam a própria felicidade, mas também criam sua destruição. Viva a vida que você quer ter.
Foi estranho ver tanta intensidade nessa história. Já li vários
livros da L. A. Casey que eram divertidos, sensuais e leves, mas esse aqui
conseguiu me envolver de uma maneira surpreendente. Eu amo a forma como a
autora expõe os personagens, mostra seus defeitos, mas também mostra seu
crescimento. E foi lindo! Um livro que eu amei demais e que eu super recomendo,
mas para quem quer se deixar envolver por algo mais intenso.
De volta para casa | 278 páginas | Editora AllBooks | Nota: 5/5
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